O que é uma foodtech e qual seu impacto no ramo alimentício?

Essa é mais uma inovação disruptiva dentro do mercado que merece atenção especial dos restaurantes

Você já ouviu falar em foodtech? Essa é mais uma inovação disruptiva dentro do mercado que merece atenção especial dos restaurantes. Modalidades como brunch, entregas de marmitas, fast-food, comida saudável e muitos outros nichos podem se beneficiar com o uso da tecnologia em alimentos.

Foodtechs são empresas que aplicam a tecnologia ao trabalhar com comida. São empresas que procuram trazer soluções para o setor de alimentação a partir de inovação e disrupção. Dessa forma, a tecnologia é incorporada em processos que acompanham toda a cadeia, desde produção (agricultura), distribuição, venda, consumo, serviço e retorno (reciclagem).

Um dos maiores propósitos da tecnologia em food service é identificar dores e resolvê-las de maneira prática, ágil, viável e acessível a todos os envolvidos. Entre os pontos de destaque mais expressivos desse negócio, podemos citar:

● redução do desperdício;
● otimização em serviços de entregas,
● locais de venda e interação com o consumidor.

A chamada “comida do futuro” também merece atenção. Com o auxílio da tecnologia, é possível desenvolver tipos de carne sintética em laboratório, leite modificado geneticamente e remoção do trigo das dietas, por exemplo. Essas práticas conseguem abarcar consumidores com restrições alimentares e levam nutrientes ao corpo de forma mais completa.

Como está o mercado de foodtech?

O foodtech no Brasil é um mercado em ascensão. Segundo o Report Foodtech 2022, estudo elaborado pela Outcast Ventures, os investimentos em foodtechs ultrapassaram o valor de U$1 bilhão no Brasil entre 2010 e 2021.

No País, essa inovação passa a fazer parte intensivamente dos restaurantes, desde aqueles pequenos negócios que estão começando até aqueles que já tinham uma estrutura anterior. Com esse crescimento, foram criadas sete categorias para a classificação das foodtechs. Elas passam por cozinhas inteligentes e aplicativos de consumo e logística, por exemplo.

E da mesma forma que acontece no Brasil, essa também é uma tendência fora dele. O tamanho do mercado global de foodtech deve ultrapassar US$385,7 bilhões até 2030, expandindo a um CAGR de 5,8% durante esse período. Esses são dados do Growth Market Reports.

Quais os benefícios das foodtechs para o mercado de foodservice?

As foodtechs trazem vários benefícios aos restaurantes. Do ponto de vista do consumidor, alguns deles podem ser conveniência e economia de tempo ao fazer uma compra. Do lado dos produtores, esta tecnologia pode ajudar a automatizar alguns processos na produção agrícola, reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência e otimizar a logística.

No entanto, há também um ponto muito importante: as foodtechs têm um impacto positivo sobre o meio ambiente. Elas não só reduzem o desperdício, como também ajudam a diminuir emissões, ao mesmo tempo que é transparente sobre como os alimentos estão sendo produzidos de uma forma mais sustentável. É a famosa tecnologia verde.

A mudança de comportamento do consumidor na era digital

Não existem mais dúvidas sobre como o digital está presente na vida das pessoas e, na categoria consumo, isso não seria diferente. Mas essa conexão traz outros desafios, afinal, as expectativas dos consumidores também mudaram.

A cadeia produtiva dos alimentos e os impactos dos meios ambientes tornam-se bem mais urgentes, ao mesmo tempo em que há preocupações com qualidade de vida, longevidade e saúde. E ainda falando em urgência, a necessidade de conforto e agilidade de um dia a dia corrigido também tem muita força nas escolhas dos consumidores.

Tudo isso impacta as demandas do setor alimentício, o que fortalece o ramo das foodtechs. Mas para entender melhor esses anseios, trazemos alguns dados relevantes de uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest, em parceria com a Galunion.

De acordo com esse levantamento, 75% dos consumidores gostam de comprar comidas saborosas, frescas e que ajudam a melhorar a imunidade e o bem-estar. Entre as cinco maiores tendências gastronômicas, o estudo descobriu o seguinte ranking:

● 74% dos respondentes buscam por opções saudáveis e dietas funcionais;
● 73% disseram valorizar a naturalidade e o frescor dos alimentos;
● 68% apontaram a preocupação com a sustentabilidade;
● 60% se preocupam com a valorização da marca e origem dos produtos;
● 51% preferem itens livres de ingredientes artificiais.

Todos esses números dão fortes indícios de como o ramo alimentício precisa se reinventar e a tecnologia será o principal aliado para isso, percebe?

As frentes de atuação das foodtechs

A renovação do setor alimentício como um todo passa diretamente por uma nova forma de se executar a gestão do varejo. Pontos de venda de bares, quiosques e restaurantes devem passar por uma reformulação. Seguindo essa lógica, o consumidor também é muito mais ativo protagonista no processo, sendo responsável direto por mudanças nos hábitos alimentares. Confira os principais exemplos do impacto provocado pelo setor de foodtech.

Redução de intermediários e logística

O conceito farm-to-table é aquele que conecta a produção dos alimentos diretamente ao consumidor final, trazendo opções mais saudáveis e com melhor custo-benefício. A logística também sai ganhando, ao estudar o conforto e conveniência das pessoas ao receberem comida em casa ou no trabalho, possibilitando uma maior gama de escolhas para os clientes.

Marketplace e delivery

O marketplace pode ser voltado para a produção, oferecendo soluções e insumos para o processo. Também pode ser em formato B2B, integrando indústria, distribuidores e PDVs, possibilitando uma maior variedade e melhor margem de negociação nos preços.

E o contrato de compra e venda também pode ser feito diretamente com o cliente final, principalmente com o crescimento exponencial dos serviços e aplicativos de delivery, seja para consumo imediato ou não.

Alimentos do futuro

Atuar com foodtech tem um significado forte em relação à criação de novos produtos, que utilizam a tecnologia para desenvolver comidas e bebidas que atendam novos hábitos e exigências dos consumidores.

Os alimentos do futuro têm grande participação nessa frente, assim como o constante acompanhamento e análise de qualidade, desde produção até transporte, armazenamento e consumo. Novos alimentos, mais nutritivos, saudáveis e com preço justo deveriam, em tese, ser acessíveis a todo o público.

Biotecnologia e sustentabilidade

Tecnologia e alimentação também andam juntas quando falamos sobre inovações que lidam com resíduos alimentícios e seus descartes, com um maior reaproveitamento e utilização consciente, não somente dos alimentos em si, mas de suas embalagens, formas de transporte, entre outros.

Um grande aliado nesse sentido é a biotecnologia, que pode ser aplicada de ponta a ponta na cadeia alimentar, com o objetivo de traçar novas estratégias, metodologias e abordagens em todas as etapas.

A TOTVS acredita no potencial do Brasil que investe em foodtech. Consolidada como a maior empresa de tecnologia do país, a TOTVS conta com sistemas e soluções ideais para a implantação dessa tecnologia em quaisquer negócios, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, como o TOTVS Food Service, um software completo para quem procura mobilidade, facilidade de uso e ferramentas de gestão integradas ao PDV. Fonte: Blog da TOTVS.

Com informações de M&C Media Labs
Imagem: Shutterstock

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