A marca Lacoste anunciou o lançamento de uma nova coleção de suas famosas camisas polo em que o crocodilo símbolo da companhia será substituído por espécies de animais ameaçadas de extinção. Serão dez modelos com os bichos bordados do lado direito das camisas, como parte do projeto Save Our Species (Salvem nossas espécies).
Esta é a segunda linha do tipo que a Lacoste lança, como já havia sido feito em 2018, como parte da parceria de três anos da marca com a International Union for Conservation of Nature – IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), uma organização civil que age pela conscientização e conservação da vida selvagem. O lucro arrecadado com a venda irá para a IUCN.
Para a edição deste ano da coleção, novos animais estamparão as camisas e o número de peças disponibilizadas para venda será igual à quantidade conhecida de animais vivos da espécie. Por exemplo, apenas 400 camisas com a coruja das Ilhas Comores estarão à venda. Já da baleia-franca-do-Atlântico-Norte serão produzidas 445 peças e assim por diante. No total, serão somente 3520 polos.
Os modelos estarão restritos a apenas algumas lojas da Lacoste espalhadas pelo mundo. Cada unidade venderá peças de somente uma espécie ameaçada. Um pequeno número de camisas também estará a venda no site da marca, com o preço de U$ 172,26.
Para Fabiana Mendes, sócia-diretora da GS&Friedman, o exemplo da Lacoste demonstra como as empresas estão dando mais atenção ao propósito: “Responsabilidade social deixou de ser uma ação isolada das atividades principais das organizações para virar razão de ser. Enquanto as marcas produzem lucro (que é sim a sua função primária), que história de colaboração e responsabilidade, sobretudo qual papel social estão assumindo? Esta história precisa fazer sentido, precisa ser real, precisa representar a verdade da marca e estar conectada a ela”.
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