As compras realizadas pela internet se tornaram um hábito comum do consumidor e seguem em evolução, com crescimento de 10,86% no acumulado até outubro, em relação ao mesmo período de 2020. Segundo o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), as vendas pelo e-commerce cresceram 19,03% em outubro e 21,92% no faturamento, na comparação com 2020.
No período acumulado entre janeiro e setembro 2021, a penetração média no comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção) foi de 12%.
“A penetração das compras online no varejo atingiu, na média de 2021, o maior índice do histórico desde 2018, evidenciando que as compras online vieram para ficar no hábito de consumo do brasileiro. Em 2020, ano afetado pelo confinamento devido à pandemia, esse índice médio tinha alcançado o valor recorde, até então, de 9,6%”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.
No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11,5%. Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 11 de novembro.
Por região
Quando a comparação do índice de vendas é por região, considerando a comparação entre outubro de 2021, com o mesmo mês do ano passado, o desempenho foi: Norte (32,33%); Nordeste (28,61%); Centro-Oeste (28,50%); Sul (21,99%); e Sudeste (15,03%).
Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim: Centro-Oeste (27,78%); Norte (25,98%); Nordeste (22,28%); Sul (19,95%); e Sudeste (4,90%).
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,8%); móveis e eletrodomésticos (27,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%) foram as categorias mais vendidas em setembro. Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,7%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%). Esses dados foram feitos com base na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.
Imagem: ShutterStock