Com maior variedade marcas e sabores, a cerveja sem álcool caiu no gosto dos brasileiros e seu consumo cresceu 37%, em 2022, superando a marca de 390 milhões de litros, segundo dados da Euromonitor International, a pedido do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).
A categoria é considerada uma das mais promissoras: de acordo com projeções da Euromonitor, as vendas de cervejas non/low devem ultrapassar o volume de 480 milhões de litros no Brasil em 2023, o que representa um crescimento de 24% com relação ao ano anterior.
No mundo, as vendas da cerveja zero álcool superaram o volume de 6,5 bilhões de litros no último ano e para 2023, a projeção de crescimento é de 5,7%.
“No mundo, o segmento movimenta US$ 10 bilhões, com expectativa de crescer mais um terço nos próximos anos. Esse desempenho está relacionado à busca do consumidor por um estilo de vida mais leve, saboroso e equilibrado e os investimentos do setor em inovação e oferta de novos produtos”, afirma o presidente-executivo do Sidicerv, Marcio Maciel.
O Brasil é o terceiro maior produtor de cervejas do mundo, atrás da China e Estados Unidos e adotou de vez a versão sem álcool nos últimos dez anos. A primeira com baixo teor alcóolico começou a ser produzida em 1991, mas foi a partir de 2011 que a categoria passou a contar com uma maior variedade de rótulos e ganhou o gosto do brasileiro.
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