Em apoio ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro no Brasil, a SouthRock, operadora licenciada da Starbucks no país, anunciou a quarta edição do projeto “Eu Sou”, que oferece suporte psicológico e jurídico gratuito para colaboradores trans e travestis que desejam alterar nomes e gêneros nas certidões de nascimento.
Com o projeto, a empresa apoia colaboradores das lojas, escritórios corporativos e outros negócios operados pela SouthRock no Brasil, além de membros de ONGs parceiras. Desde o seu início, mais de 70 pessoas foram impactadas, segundo a empresa.
“A Starbucks segue comprometida em construir uma cultura de acolhimento na qual todos os seus colaboradores, clientes e parceiros se sintam bem-vindos. Nossos partners são o coração e a alma da Starbucks e sempre procuramos criar iniciativas que tenham um impacto positivo em suas vidas. É gratificante promover a 4ª edição do projeto ‘Eu Sou’, apoiando a comunidade trans e travesti e ver o projeto expandir para outras marcas da SouthRock, além de inspirar e incentivar outras empresas também”, comenta Claudia Malaguerra, managing director da Starbucks Brasil.
Nesta edição, além dos colaboradores atuais da Starbucks Brasil e outras marcas do grupo SouthRock, membros da ONG Casa Florescer, de São Paulo, poderão receber assessoria jurídica para iniciar o processo de retificação de seus nomes, com apoio ao bem-estar jurídico e psicológico. Em 2023, o programa alcançou um recorde de inscritos, com 37 pessoas, incluindo colaboradores da Starbucks e SouthRock e membros da Casa Florescer.
Para Kylie Pessôa, partner e analista de Comunicação SouthRock, que teve o nome retificado por meio do projeto, o ano de 2022 foi fundamental para seu empoderamento como mulher trans. “Ter meu nome e gênero retificados foi muito mais do que realizar um sonho; foi a oficialização de quem eu sou. Eu acredito, inclusive, que este seja um dos momentos mais importantes em todo o processo de transição, porque, além de legitimar nossa identidade, evita inúmeros constrangimentos sociais”, contou.
“Eu espero que mais empresas e organizações entendam que esta é uma demanda urgente de uma comunidade que precisa sair da invisibilidade. Isto significa respeitar a diversidade e exercer a inclusão de maneira real. Demorei 50 anos para ter a certidão e os demais documentos retificados. É como se eu tivesse esperado meio século para nascer. Que este tempo seja muito mais breve para outras meninas e meninos trans, afinal, a vida passa muito rápido e merecemos vivê-la em plenitude”, finalizou.
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