O Twitter demitiu mais 200 funcionários no último sábado, 25, o equivalente a 10% das cerca de 2 mil pessoas que continuam trabalhando na empresa, informou nesta segunda-feira, 27, o jornal The New York Times. Havia 7,5 mil funcionários quando o bilionário Elon Musk adquiriu a plataforma de rede social em outubro.
Os cortes atingiram gerentes de produtos, cientistas de dados e engenheiros de machine learning e de confiabilidade de sites, funções que ajudam a manter vários dos recursos da empresa operando online.
A equipe de infraestrutura de monetização, que mantém os serviços que geram receita para o Twitter, foi reduzida de 30 pessoas para menos de 8, disse uma das fontes ao jornal.
As demissões incluem os fundadores de pequenas empresas de tecnologia que o Twitter havia comprado, como Esther Crawford, do Squad, um aplicativo de compartilhamento de tela e videochamadas; e Haraldur Thorliefsson, que fundou o estúdio de design Ueno.
Demissões em massa
As demissões em massa de funcionários do Twitter iniciadas no começo de novembro de 2022 e afetaram também a equipe americana responsável pelo monitoramento das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos (midterms), responsáveis por eleger deputados e senadores federais e o segundo principal evento do calendário democrático americano.
A única declaração de Elon Musk na época veio através de um tuíte. O bilionário citou uma queda de receita da empresa, culpando a pressão de ativistas nos anunciantes para interromper as publicidades pagas, “apesar de que nada mudou com a moderação do conteúdo.”
Com informações de Estadão Conteúdo:
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