O e-commerce nacional apresentou um faturamento de R$ 67 milhões em transações Pix nesta Black Friday. As informações foram apuradas pela Fiserv, uma companhia global de tecnologia de pagamentos e serviços financeiros, e levaram em consideração o volume de transações de pagamento instantâneo de pessoa para empresas (P2B) efetuadas entre quinta-feira, 23, às 16h, até sexta-feira, 24, às 16h.
De acordo com a plataforma Hora a Hora, da empresa de inteligência de dados Neotrust em parceria com a ClearSale, o resultado do Pix representa quase 14% do valor total transacionado no comércio eletrônico, que foi de R$ 4,9 bilhões, com um ticket médio de R$ 645,64 – 1,7% maior do que em 2022. Os dados estudados foram no período de quinta-feira, 23, às 00h, até domingo, 26, às 17h59.
“A operação via Pix apresenta custos menores do que taxas associadas às transações de cartão de débito e crédito, que chegam a 5%. Isso pode resultar em economias significativas para comerciantes”, afirma Cristiano Maschio, diretor da fintech Qesh.
Cerca de 88,3% das lojas virtuais ofereceram a modalidade de pagamento via Pix aos clientes durante a última edição da Black Friday, segundo levantamento realizado pelo PagarMe.
Consolidação do Pix
Há três anos, o Banco Central introduziu o Pix, que se firmou como o principal método de pagamento no país. Com um impressionante número de 155,8 milhões de usuários registrados, abrangendo tanto indivíduos quanto empresas, e um volume total de transações atingindo R$ 1,5 trilhão, o Pix se estabeleceu como uma força significativa no cenário financeiro nacional.
No âmbito do comércio eletrônico, o pagamento instantâneo já alcança uma aceitação integral de 100%, equiparando-se ao cartão de crédito. “A adesão maciça evidencia a preferência dos consumidores por transações rápidas e eficientes no comércio eletrônico. O Pix surge como alternativa ágil e segura, impulsionando a fluidez das transações durante períodos intensos de promoções”, destaca Maschio.
Com informações de Mercado&Tech.
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