Segundo estudo recente realizado pelo Sebrae em parceria com o IBGE, os pequenos negócios estão mais conscientes com pautas ambientais. A pesquisa Pulso dos Negócios revelou que o uso de energia solar já é realidade, sendo adotado por 14% dessas empresas
O levantamento ainda mostrou que cerca de 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle no consumo de energia. Essa prática, que é a mais aplicada no cenário MPE, foi adotada até por negócios de menor porte, como microempreendedores individuais, com adesão de 71% do público.
Outro recente estudo apontou que o Brasil está no segundo lugar no ranking de contas de luz mais caras do mundo. Os dados foram divulgados pela plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industrias de energia e de Consumidores Livres). Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica aumentou 47%, o que contriubiu para a subida no ranking, ficando apenas atrás da Colômbia.
“Existe um potencial gigantesco a ser desbravado quando falamos de energia limpa. Compreender as vantagens da energia solar tanto em relação à economia quanto à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente é crucial também para os pequenos negócios”, destacou André Cavalcanti, CEO da Elétron Energy. O executivo ainda destaca que essa é a fonte de energia que mais gera empregos no mundo.
Algumas alternativas, como o mercado de energia limpa compartilhada, devem causar importantes transformações no país nos próximos anos.” Os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar muito com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão”, explicou José Otávio Bustamante, CEO da Juntos Energia.
Os dados revelados pela pesquisa do Sebrae apontaram uma preocupação das MPE com outros aspectos da sustentabilidade. Entre as preocupações estão o controle de consumo de água, gestão do consumo de papel e separação na coleta seletiva de lixo.
Imagem: Shutterstock