Com o objetivo de zerar as emissões de carbono nos escopos 1 e 2 até o final desta década, a Natura fechou parceria com a Ultragaz para ampliar a substituição do uso de combustíveis fósseis pelo de gás biometano na sua fábrica de cosméticos e fragrâncias, em Cajamar, São Paulo.
A iniciativa envolve a construção de uma central de armazenagem e distribuição para abastecer caldeiras e frota de caminhões de transporte de cargas da Natura, que começará a operar a partir de maio de 2025. Com a adoção do biometano em caldeiras e em sua operação logística, a Natura vai reduzir 20% das emissões de carbono do complexo industrial.
A medida permitirá reduzir custos tanto na produção de vapor quanto no abastecimento das frotas, além de auxiliar na evolução da qualidade e da segurança dos serviços.
“Temos um plano de transição climática ousado para zerar as nossas emissões de carbono e um compromisso público em tornar a Natura um negócio totalmente regenerativo até 2050, o que só será possível por meio do trabalho coletivo, mobilização e colaborações estratégicas”, diz Josie Peressinoto Romero, vice-presidente de Operações e Logística da Natura.
Produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como o lixo urbano, dejetos agrícolas e resíduos industriais, o gás biometano é reconhecido como uma alternativa sustentável a combustíveis fósseis. O processo promove a economia circular ao transformar os resíduos operacionais da empresa em energia renovável, reduzindo emissões de gás de efeito estufa.
“Estamos muito orgulhosos da parceria com a Natura, que reafirma o papel do biometano como uma solução estratégica para a diversificação da matriz energética nacional. A integração da solução fábrica-frota da Ultragaz, pioneira no Brasil, demonstra nosso compromisso em liderar a transição energética do setor produtivo, proporcionando uma alternativa eficiente, sustentável e feita sob medida para nossos clientes”, afirma Erik Trench, diretor de Gases Renováveis da Ultragaz.
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