A Inteligência Artificial vem ganhando cada vez mais espaço em todas as áreas do mercado, no Brasil e pelo mundo. E na moda não seria diferente. Criado em 2018, o SomaLabs, área de inovação tecnológica do Grupo Soma é um forte braço de avanços na empresa. O laboratório serve de catalisador para resultados expressivos das marcas do grupo, como Farm, Animale e Hering, proporcionando uma revolução digital na indústria da moda por meio, principalmente, da aplicação de Inteligência Artificial.
Ela atua como uma consultora de moda digital, sugerindo adaptações nas peças de acordo com as tendências de vendas, como as estampas best-sellers, por exemplo. As recomendações da Inteligência Artificial proporcionam um retorno valioso para a equipe de estilo, facilitando decisões mais precisas e ágeis, tornando todo o processo de produção mais eficiente e econômico.
Nos canais digitais, o grupo utiliza ferramentas de Inteligência Artificial para aumentar o resultado de SEO, de forma a otimizar as buscas dos clientes e, logo, expandir as taxas de conversão. Também são realizados testes de pesquisa de produtos por meio de imagens similares e ferramenta de prova virtual a partir de uma foto. Em relação à melhoria da experiência de compra do consumidor, o Soma está investindo em métodos que aprimoram a recomendação de produtos de acordo com os perfis dos clientes. O grupo incentiva e busca, ainda, formas de usar essa tecnologia no desenvolvimento de softwares, desde para encontrar bugs até gerar documentação e comentários.
É uma tecnologia que já está trazendo muitos ganhos para a cadeia de valor da moda. Ela automatiza processos operacionais e proporciona mais agilidade e tempo de qualidade para os times utilizarem em atividades estratégicas. Além disso, a Inteligência Artificial amplia habilidades criativas por meio do fácil acesso às bases de dados e à manipulação para prototipagem de produtos novos. O Soma acredita na combinação da tecnologia com a criatividade dos times, sem perder a originalidade das marcas.
Essas inovações vão além da simples eficiência de produção. Elas apoiam uma produção mais sustentável, evitando o desperdício e ineficiências de produtos, além de garantir que as peças atendam diretamente às preferências e interesses dos consumidores. O diretor de inovação do Grupo, Alisson Calgaroto, destaca “O maior impacto da moda é não fazer liquidação e esse é o nosso principal indicador. Chamamos de giro a preço cheio: o quanto conseguimos vender sem descontar ao fim da nossa coleção”.
Com informações de Mercado&Tech
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