A Starbucks se comprometeu a não aumentar os preços nos EUA no próximo ano e a restaurar as barras de condimentos nas cafeterias, enquanto seu novo CEO prometia mudanças fundamentais na empresa.
A rede de cafeterias está recalibrando seus negócios e operações depois de três trimestres consecutivos de queda nas vendas nas mesmas lojas. Os clientes reclamaram das longas esperas e dos altos preços das bebidas, o que reduziu as vendas da empresa e agravou o desafio de trazer os consumidores de volta às suas lojas.
Nesta quarta-feira, o CEO Brian Niccol procurou resolver essas questões, acrescentando que a empresa precisa ser capaz de fornecer bebidas em quatro minutos ou menos.
“Temos de facilitar para nossos clientes a obtenção de uma xícara de café”, disse Niccol em uma teleconferência para discutir os resultados trimestrais da Starbucks, sua primeira desde que assumiu o cargo em setembro.
Intensificação do modelo híbrido
A Starbucks está intensificando seus esforços para impor a política de fim do modelo de home office, sob risco de demissão em caso de descumprimento. O modelo já era aplicado em algumas companhias, principalmente startups, mas passou a figurar na maioria das empresas do mundo com a chegada da pandemia.
A partir de janeiro, a empresa implementará um “processo de responsabilidade” para garantir que os trabalhadores corporativos cumpram a exigência de trabalhar presencialmente três dias por semana, no modelo híbrido. Essa informação foi divulgada em uma mensagem interna obtida pelo The Wall Street Journal, que alertou para as consequências de não atender a essa exigência. A Bloomberg já havia antecipado a notícia.
A Starbucks declarou que as expectativas para o trabalho híbridos não mudaram, mas que está reforçando a necessidade de cumprimento da norma. A empresa não aumentará o número de dias presenciais exigidos.
Com informações de Dow Jones Newswires.
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