As vendas de Natal nos shopping centers brasileiros cresceram 5,5% entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), elaborado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O desempenho superou o crescimento total do varejo no mesmo período, que foi de 3,4%.
Os shoppings movimentaram R$ 5,94 bilhões na semana, marcando o melhor Natal desde o início da série histórica do índice, em 2019, quando o montante alcançou R$ 5,5 bilhões. O ticket médio registrado foi de R$ 213,83, um aumento de 3,3% em relação ao Natal de 2023. Em comparação, as lojas de rua tiveram um ticket médio de R$ 109,47, 2,7% superior ao registrado no ano anterior.
“Os resultados de vendas de Natal reforçam a importância estratégica dos shopping centers no cenário econômico, destacando sua capacidade de adaptação às novas demandas dos consumidores. O crescimento registrado neste período simbolicamente relevante para o varejo é um reflexo da confiança do público, da melhoria da renda das famílias e da baixa do desemprego, além da diversificação de ofertas e experiências disponíveis nos shoppings. Esse desempenho sólido contribui para o fortalecimento do setor e reafirma o papel fundamental dos shoppings na geração de oportunidades e no impulso à economia nacional. Seguimos otimistas com a continuidade desse caminho de desenvolvimento sustentável”, afirmou Glauco Humai, presidente da Abrasce.
Vendas presenciais puxam crescimento do varejo no Natal, com 3,4%
As vendas presenciais puxaram o crescimento no varejo durante o Natal, impulsionando o índice geral com um aumento de 3,4% em relação ao ano passado. Já o e-commerce registrou alta de 2,9%. Os dados fazem do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), apurados entre os entre os dias 19 e 25 de dezembro.
Os setores que apresentaram as variações mais positivas foram: Supermercados e Hipermercados (6,0%), Drogarias e Farmácias (5,8%), Óticas e Joalherias (5,7%), Turismo e Transporte (4,1%), Alimentação – Bares e Restaurantes (3,9%), Cosméticos e Higiene Pessoal (3,3%) e Varejo Alimentício Especializado (3,2%). O único setor com variação negativa foi Vestuário e Artigos Esportivos, com -0,3%.