Em constante evolução, o mercado de meios de pagamentos foi impulsionado pela rápida evolução e adaptação durante a pandemia. Nos últimos anos, surgiram o Pix, as carteiras digitais e a possibilidade de uma jornada phygital.
Para 2023, a expectativa é de que essas tendências passem por melhorias e ganhem novas funcionalidades. Além da previsão de novidades para revolucionar o setor. Com foco no setor, a Ayden, plataforma global de tecnologia financeira, fez uma análise e listou as principais tendências para o mercado.
As carteiras digitais, ou e-wallets, são uma das novidades que ganham espaço no hábito do consumidor. Através de aplicativos disponíveis na Apple Play ou Google play, os usuários podem fazer pagamentos com o celular. Um dos motivos pelo aumento de popularidade é a praticidade para realizar operações.
De acordo com a PYMNTS, organização especializada em insights sobre inovação em pagamentos, em 2023 mais de 4 bilhões de consumidores pagarão com carteiras digitais. Na loja física, por exemplo, a estimativa é de que 1,6 bilhão de pessoas usem a modalidade.
Buy Now Pay Later
Esse é um modelo de pagamento parcelado que tem potencial para ganhar espaço durante 2023 em diversos países. O conceito se baseia na ideia de comprar na hora e pagar depois, semelhante ao tradicional parcelamento já comum no país. Mas a modalidade leva tecnologia para o boleto de parcelamento.
O BNPL possui algumas diferenças para o tradicional boleto parcelado. Neste modelo é possível dividir compras digitais e funciona como um financiamento. Geralmente as operações são intermediadas por meio de fintechs.
Crescimento do Pix
Desde o seu lançamento, em 2020, o Pix é um meio de pagamento exclusivo do Brasil. A transferência é gratuita e instantânea e conquistou a população. No e-commerce, por exemplo, já é o segundo meio mais utilizado, atrás apenas do cartão de crédito, segundo estudo da consultoria Gmattos.
Ainda de acordo com a pesquisa, em julho desse ano 78% lojas analisadas ofereciam a opção. Em 2021 esse número era de 16,9% e estima-se que em 2023 chegue a casa dos 92%. Nessa onda, o Banco Central está desenvolvendo novas modalidades de Pix, como o Pix Garantido e o Pix Internacional.
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