Com um volume de entregas cada vez maior, o setor de logística tem crescido cada vez mais. De acordo com o último levantamento do Índice de Frete Repom (IFR), empresas de transporte de carga com CNPJ detêm 70,40% da execução de frete do país. Já na outra parte, os caminhoneiros autônomos são responsáveis pela quantia restante, 29,60%.
Do total de transportadoras contratadas para o serviço, 75,40% são de médio ou grande porte, e os 24,60% restantes correspondem a microempresa, MEI. Ainda segundo o estudo, de 2018 até 2021, a frota brasileira que realiza movimentações de carga aumentou mais de 33%. Este crescimento foi impulsionado, principalmente, pelas empresas transportadoras.
“Grande parte dos embarcadores acaba optando por contratar o perfil pessoa jurídica como prestador de serviço devido a questões como renovação mais frequente da frota e facilidade nos trâmites de contratação”, explicou Vinicios Fernandes, diretor da Repom.
O executivo ainda aproveitou para destrinchar um pouco mais as características das frotas que percorrem as estradas do Brasil. “Mais de 35% da frota nacional corresponde a caminhões de profissionais autônomos e a idade média desses veículos está acima de 13 anos, número quase três vezes maior que a idade média da frota PJ”, finaliza.
Preço do Frete
O estudo ainda apontou que, em novembro, o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou em R$ 7,02. Este valor representou uma queda de 2% em comparação ao mês de outubro. No início de outubro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou a nova tabela de preços mínimos dos fretes rodoviários. O IFR é um índice que tem como base o cálculo do preço médio do frete e sua composição.
Para isso, a pesquisa conta com uma base de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom. A marca pertence a Edenred Brasil, e é especializada em soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga.
Imagem: Shutterstock