Na pandemia, as lojas físicas se tornarem verdadeiros hubs de conexão entre marcas e pessoas. Essa tendência do hiperfísico vai nortear grandes transformações no varejo em 2023.
“O que estamos vendo é a inovação de mãos dadas com o visual merchandising, tirando o visual cansativo, e ultrapassado desses espaços e tornando-as importantes interlocutoras de assuntos importantes para a nossa sociedade, trazendo a sensação de pertencimento aos consumidores”, afirma Camila Salek, fundadora e diretora de Inovação da Vimer Retail Experience.
Camila destaca que o varejo hiperfísico oferece muito mais do que a simples venda de produtos. “Ele diz sobre impacto sensorial, por meio da provocação de sentidos, fluidez de formatos e foca no protagonismo do ecossistema e da comunidade”, afirma.
Sensações, pessoas e fluidez
Camila aponta que o varejo hiperfísico estará pautado em três pilares importantes: o impacto sensorial, o foco nas pessoas e na transitoriedade. E, por conta disso, as lojas deixam de seguir os formatos tradicionais, demandando novos desenhos para as operações físicas.
“O impacto sensorial provoca sentidos e desperta emoções. O olhar para as pessoas engloba tanto a comunidade e consumidores quanto a própria equipe interna das marcas. Já o regionalismo e a inteligência geolocal criam narrativas direcionadas a públicos específicos”, diz.
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