As mulheres representam mais de 45% dos CNPJs ativos como Microempreendedor Individual em pelo menos quatro capitais brasileiras. Os números mostram que em São Paulo, 547.935 CNPJ MEI ativos pertencem a mulheres, totalizando 44,75%. Na capital federal, Brasília, as mulheres empreendedoras somam 47,46% (63.011) da categoria. No Nordeste, tanto em Porto Alegre quanto em Salvador, as taxas são de 46,28% (120.858) e 47,28% (127.255), respectivamente.
“Empresária e empreendedora tem significados diferentes, mas, ainda assim, é importante lembrar das mulheres que decidem, seja por necessidade ou escolha, entrar no empreendedorismo e aproveitar as oportunidades que o contexto oferece. Inclusive, muitas empresárias à frente de negócios reconhecidos atualmente, iniciaram como MEI”, declara Kályta Caetano, head contábil na MaisMei.
Data criada em 2023 e celebrada em 17 de agosto, o Dia Nacional da Mulher Empresária fortalece a importância das mulheres empreendedoras na economia do país. Segundo Kályta, é relevante lembrar que grande parte das empresárias iniciou seus empreendimentos como MEI. “O Dia da Mulher Empresária é mais um dia para reforçar a importância da mulher no contexto econômico brasileiro, inclusive na economia local com os pequenos negócios.”
Setores com maior representação feminina
De acordo com dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), as atividades que concentram a maior parte das mulheres empreendedoras são dos segmentos de alimentação, moda, beleza e serviços.
- Varejo de artigos do vestuário e acessórios
- Cabeleireiros, manicure e pedicure
- Promoção comercial
- Varejo de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
- Preparação de refeições destinadas principalmente a serem consumidas em casa
Atulamente no Brasil existem mais de 21 milhões de empresas ativas, como apontp o Governo Federal. E no total, 73% (15.365.585) são Microempreendedores Individuais.
“Nós acompanhamos diariamente a entrega e cuidado das empreendedoras com sua atividade profissional. Toda data para ressaltar as milhões de brasileiras que ‘fazem mais’ é relevante” completa Kályta.
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