A Secretaria Especial da Receita Federal certificou a Shein como participante do ‘Programa Remessa Conforme’, que zera a alíquota de importação de compras de até 50 dólares feitas em empresas de comércio eletrônico integrantes da iniciativa do governo. As companhias habilitadas no plano de conformidade da Receita Federal também têm tratamento aduaneiro mais célere e econômico.
“Fica certificada como participante do Programa Remessa Conforme (PRC), em caráter precário, com prazo de validade indeterminado, a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72”, declara ato da Receita publicado no Diário Oficial da União (DOU).
“A certificação tem por base o contrato firmado entre a empresa de comércio eletrônico In Glow Brasil Intermediacao de Negocios Ltda, inscrita no CNPJ sob o nº 45.814.425/0001-72 e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)”, completa.
Importações crescem 150% em cinco anos
O brasileiro nunca comprou tanto em sites estrangeiros como Shein, AliExpress, Wish, Shopee ou Amazon. Levantamento da Receita Federal apontou que a compra via e-commerce de “cross border” (negócios com produtos de diferentes países) cresceu 150% nos últimos cinco anos. São mais de 176 milhões de volumes importados em 2022 entre itens tributáveis e isentos (como cartas e documentos).
Sem uma frota própria, a Shein utiliza os serviços de empresas de transporte de cargas e tem investido em galpões logísticos no País, principalmente após o anúncio de nacionalização da produção, que até então era toda feita na China. Além da parceria com as fábricas da Coteminas, a chinesa também se uniu à plataforma de entregas Pegaki para escoar a produção local.
Com informações de Estadão Conteúdo (Luci Ribeiro)
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