Um grupo sindical tenta ingressar no Conselho da Starbucks, em meio a discussões sobre salários e condições de trabalho. O Strategic Organizing Center – coalizão de sindicatos, incluindo o Service Employees International Union, que tem uma pequena participação na rede de cafeterias – busca abordar o que considera ser uma falha do conselho em supervisionar o tratamento da empresa com seus funcionários.
O grupo indicou três nomes para o cargo de diretor, segundo fontes. A janela para os acionistas indicarem candidatos para a próxima assembleia anual da empresa vai até esta sexta-feira.
Nos últimos dois anos, cerca de 360 das 9.380 cafeterias da empresa nos Estados Unidos votaram a favor de se juntar ao sindicato Starbucks Workers United, afiliado ao Service Employees International Union.
A Starbucks prometeu gastar US$ 1 bilhão em salários mais altos e benefícios para os baristas.
Na segunda-feira, 20, a rede disse que formou um comitê do conselho focado no cumprimento de responsabilidades, incluindo supervisão regulatória e meio ambiente.
No Brasil
No Brasil, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de recuperação judicial da SouthRock Capital, o fundo de investimentos que opera as marcas Starbucks, Subway e Eataly no Brasil. A ação, no valor de R$ 1,8 bilhão, deu entrada na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo nesta terça, 31. A empresa confirmou a negativa para liminares do pedido e disse que “irá recorrer desta decisão inicial e não definitiva”.
Com informações de Estadão Conteúdo
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