Uma alimentação equilibrada rica em frutas, verduras, legumes e com menos açúcar e industrializados está cada vez mais presente na vida de pessoas que buscam mais qualidade de vida. Com isso, o setor de restaurantes já se adapta em meio às opções para quem possui restrições alimentares, seja por vontade própria ou por questões de saúde.
Diante dessa crescente demanda, o ideal é analisar as tendências para 2024 para não ficar para trás quando o assunto é investimento, lucro e resultados.
Transparência
Restaurantes devem fornecer informações sobre a origem dos alimentos, dos ingredientes utilizados nas receitas e das práticas de sustentabilidade. Esse tipo de esclarecimento ajuda clientes a tomarem decisões sobre suas escolhas alimentares.
Opções baseadas em plantas
Os estabelecimentos estão ampliando a oferta de menus à base de plantas para atender um público que vai ao encontro de sugestões mais saudáveis e sustentáveis. Isso inclui pratos vegetarianos e veganos – opções ricas em nutrientes com menor impacto ambiental.
Bebidas mais saudáveis
Ao utilizar ingredientes mais saudáveis nas bebidas, os restaurantes oferecem aos clientes alternativas mais nutritivas. A mudança inclui o uso de adoçantes naturais, sucos frescos e água saborizada. Para coquetéis, a aposte é em bebidas com menor teor alcoólico e ingredientes frescos.
Restrições no cardápio
Incorporar tendências alimentares restritivas é uma das apostas para o novo ano. Opções veganas, alimentos orgânicos, alternativas sem glúten ou lactose, sucos prensados a frio e proteínas vegetais são essenciais para atrair consumidores preocupados com a saúde, além de fornecer oportunidades de marketing.
Customização e personalização
Sugestões mais personalizáveis para atender às preferências alimentares e às necessidades individuais também são bem-vindas. Isso permite que os clientes escolham ingredientes, tamanhos de porções e métodos de cozimento específicos.
Uso consciente da água
Boas práticas de conservação, aquisição de ingredientes que requerem menos água para crescer e implementação de técnicas de economia na preparação de alimentos prometem se sobressair. A tendência é de extrema importância diante da escassez global de água e do impacto ambiental causado pelo uso excessivo desse líquido precioso na indústria alimentícia.
Fernando Blower é diretor-executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR).
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
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