O consumidor brasileiro pretende desembolsar, em média, R$ 156 nesta Páscoa em produtos como ovos de Páscoa, chocolates e outros itens tradicionais na comemoração da data. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), em parceria com o Instituto Datafolha, e apontam uma estimativa de movimentação de R$ 4,2 bilhões em compras neste ano.
O estudo também destaca que, em comparação com 2023, 36% dos consumidores disseram que vão gastar mais nesta Páscoa, enquanto 31% planejam desembolsar valores similares. Outros 30% têm a intenção de gastar menos do que no ano anterior.
Cerca de cinco em cada 10 consumidores brasileiros têm intenção de compra na Páscoa. Os moradores da região Norte são os mais dispostos a gastarem, com 61%. Entre homens (56%) e mulheres (55%), a intenção fica quase igualada.
A população entre 25 e 44 anos aparece em primeiro lugar com mais gastos, representando 66%, seguida de perto pelos entrevistados entre 18 e 24 anos (63%). As classes A/B (65%) e C (57%) trazem média acima da nacional.
Cartão de débito em alta
De acordo com a pesquisa, mais da metade dos consumidores (51%) pretende usar cartões para comprar os produtos da Páscoa neste ano. A modalidade de débito é a preferida, com 29%, contra 22% do cartão de crédito. Mesmo sendo bastante popular atualmente, o Pix (31%) aparece atrás do pagamento em dinheiro (36%). Apenas 1% afirma não saber.
O cartão foi o meio de pagamento escolhido por mais da metade dos entrevistados no Sudeste (58%), no Centro-Oeste (55%) e no Sul (53%). Também é a preferência entre homens (52%) e mulheres (51%) e ultrapassa a metade entre os consumidores entre 18-24 (56%), 25-34 e 45-59 (ambos 53%). A maior citação fica entre a classe A/B, com 69%.
Loja física lideram
Nove em cada 10 entrevistados preferem uma loja física para realizar as compras de Páscoa, enquanto apenas 7% optam por compras online.
A preferência por transações presenciais é ainda maior entre homens (92%) e mulheres (91%), assim como em todas as classes sociais (A/B: 89%, C: 93%, e D/E: 92%). Ao analisar por faixa etária, a preferência por lojas físicas é mais alta entre a população com mais de 60 anos (97%) e menor entre os entrevistados de 25 a 34 anos, com 87%.
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