Microsoft amplia investimentos em IA no Sudeste Asiático com US$ 2,2 bilhões para Malásia

O anúncio ocorre em meio a notícias de investimentos similares pela gigante de tecnologia na Indonésia e na Tailândia

A Microsoft investirá US$ 2,2 bilhões ao longo de 4 anos em infraestrutura de nuvem e Inteligência Artificial (IA) na Malásia. O anúncio ocorre em meio a notícias de investimentos similares pela gigante de tecnologia na Indonésia e na Tailândia, enquanto se prepara para a crescente demanda por computação de IA no Sudeste Asiático.

A Microsoft fez o anúncio durante a visita do CEO, Satya Nadella, ao país. Nadella se encontrou com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, nesta quinta-feira, 2.

A empresa disse que seu investimento se baseará nos planos anunciados anteriormente para construir sua primeira região de data center na Malásia e marcará seu maior investimento no país.

Nadella afirmou que o recurso aplicado ajudará a atender à crescente demanda por serviços de computação em nuvem na Malásia, fornecerá treinamento em habilidades de IA para 200 mil pessoas e permitirá trabalhar com o governo para desenvolver capacidades locais de segurança cibernética.

Tecnologia quântica

A Microsoft está investindo pesadamente para ficar na liderança da corrida tecnológica. Em parceria com a OpenAI, fabricante do chatGPT, está desenvolvendo um supercomputador de Inteligência Artificial chamado Stargate, em conjunto com um data center, no valor de US$ 100 bilhões (aproximadamente R$ 505 bilhões), segundo o site The Information. Com lançamento previsto para 2028, o projeto serviria para alimentar a IA da OpenAI e suprir sua demanda crescente de processamento.

No início de abril, a big tech revelou que desenvolveu um sistema de computação quântico com o menor número de erros já registrado até então. O sistema de virtualização de qubit (unidade de processamento quântica) da empresa, unido ao hardware da startup Quantinuum’s, permitiu rodar 14 mil experimentos quânticos sem um único erro, diz o anúncio.

Qubit é a menor unidade de processamento das máquinas desse tipo, assim como o bit é a menor unidade de processamento de computadores clássicos. A diferença é que, na computação clássica, o bit expressa apenas dois estados: 0 ou 1. Já na computação quântica, o qubit pode expressar, simultaneamente, os infinitos estados entre 0 e 1, o que, em tese, garante a superioridade computacional dessa tecnologia.

Para viabilizar esse tipo de computação, o principal desafio da área é contornar a alta instabilidade dos qubits, que causa erros e inviabiliza soluções de grandes problemas. Os processadores quânticos atuais apresentam taxas de erro entre 1 em 100 e 1 em 10 mil. O Google estima que, para ter uma máquina funcional, as taxas de erro precisariam ser entre 1 em 1 milhão e 1 em 1 bilhão.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
Imagem: Shutterstock

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