Já passou o tempo em que a Black Friday era o grande momento de as marcas apenas queimarem os estoques. Após 13 anos, podemos dizer que a data realmente caiu no gosto do consumidor brasileiro. Então, chegou a hora de prestar atenção no que ele está falando.
De acordo com pesquisa realizada pelo Google sobre a Black Friday, quando analisadas as intenções de consumo por categorias, o levantamento indica que o interesse de consumir também vai além do varejo: 72% dos brasileiros gostariam de aproveitar algum tipo de oferta de viagem; 56% gostariam de aproveitar ofertas de cursos, e 43% gostariam de ter algum tipo de oferta de medicamentos de vendas sem prescrição, como suplementos e vitaminas.
“A Black Friday pode ser o ‘empurrão’ para transformar uma intenção em compra. A partir de objetivos de marketing bem definidos, é possível criar movimentos mais estratégicos de negócios e desbloquear novas receitas”, revela Nathália Camargo, diretora de Commerce de Google Customer Solutions no Brasil.
Um dos exemplos de setores que podem aproveitar a oportunidade gerada pela Black Friday é o de serviços financeiros. De acordo com o levantamento do Google, 74% das pessoas gostariam que instituições financeiras fizessem parcerias com varejistas para oferecer mais benefícios e facilidades aos clientes.
Já o mercado de beleza, que vem crescendo nos últimos anos, pode aproveitar o insight de que 52% das pessoas aproveitam a data para investir em produtos de uso diário e produtos mais caros para gerar experimentação de itens que não seriam opção para o consumidor em outro momento, estimulando carrinhos mais valiosos no e-commerce.
“O ano de 2024 pode ser um espaço de experimentação por meio de abordagens inovadoras, como lançamento de produtos, fidelização e ampliação de público-alvo. Para ter resultados relevantes, as marcas precisam ressignificar a atuação na data”, finaliza a executiva.
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