O pagamento por meio do Apple Pay está disponível para o e-commerce brasileiro por meio da PagBrasil, única subadquirente do País homologada pela Apple para processar os pagamentos por este método. Até então, o Apple Pay estava disponível apenas em lojas físicas e alguns aplicativos. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 87% dos brasileiros preferem o celular na hora de fazer compras online.
“Vimos a oportunidade de expandir seu uso para o e-commerce, um segmento de grande potencial no país, e que tem consumidores cada vez mais exigentes”, conta Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil. A expectativa, segundo ele, é que 80% das lojas online ofereçam pagamento por Apple Pay até 2026. “O Brasil é o 4º maior mercado de carteiras digitais do mundo, o que comprova a forte adesão do público consumidor e a importância de as empresas aderirem a este método para potencializar suas vendas”, reforça.
Vantagens para os consumidores
O Apple Pay está disponível para iPhone, Apple Watch, iPad e Mac. Para os consumidores, o principal benefício é a conveniência. Como não é preciso digitar os dados do cartão a cada compra, menos passos são necessários até a finalização do pagamento.
A segurança é outro diferencial. O portador do Apple Pay precisa validar a inclusão do cartão na wallet via o banco emissor, ou seja, um terceiro não poderia incluir em seu celular um cartão roubado, porque não conseguiria validar. Além disso, os dados originais do cartão do usuário são armazenados na wallet com outra numeração (token). E, a cada utilização do token, um novo código de uso (criptograma) precisa ser obtido junto ao banco emissor, tornando o eventual roubo dos dados trafegados, ou armazenados, sem utilidade para fraudadores.
Vantagens para os lojistas
Para os logistas, o processo facilita a gestão de riscos de fraude e diminui os chargebacks – processo que ocorre quando o titular de um cartão de crédito ou débito contesta uma cobrança na sua fatura. “Em transações com Apple Pay, ocorre o ‘liability shift‘, ou seja, a responsabilidade por chargebacks por fraude é transferida do lojista para o banco emissor, uma vez que é praticamente impossível uma fraude com cartão roubado via Apple Pay”, explica Germer.
Assim, os lojistas também economizam com sistemas antifraude. “Com todas essas camadas de segurança, e considerando a transferência de responsabilidade de chargebacks por fraude ao banco, analisar os pedidos de Apple Pay pelo antifraude gera um custo desnecessário. Otimizamos as aprovações legítimas e evitamos falsos positivos, que geram frustração ao cliente, elevando ao máximo a taxa de aprovação. Isso sem comprometer a segurança e os recursos dos lojistas”, acrescenta.
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