O Natal, data comercial mais esperada do ano está chegando e, de acordo com um levantamento feito pela Social Miner em parceria com o Opinion Box, para muita gente não vai poder faltar presente. De acordo com o estudo, 48% pretendem ir às compras, 21% ainda estão indecisos, 19% já estão atrás de presentes e 4% anteciparam as compras na Black Friday, para não deixar de dar pelo menos uma lembrancinha na data.
Entre as categorias que devem ser as mais procuradas pelos 88% que ainda vão consumir, ou que pelo menos estão em dúvida, estão moda e acessórios, com 56% das intenções de compra, brinquedos, com 37%, e saúde e beleza, 32%. Os eletrônicos também não devem ficar de fora do ranking de preferência do público.
A maioria das pessoas que quer presentear alguém pretende gastar entre R$ 50 e R$ 300. Para 17%, o preço dos presentes pode variar de R$ 100 a R$ 200, 15% pretendem desembolsar de R$ 50 a R$ 100, e 14% devem investir de R$ 200 a R$ 300.
Além disso, 29% pretendem dividir o valor com alguém – 20% com o cônjuge, 5% com outras pessoas e 4% com os irmãos – e, destes, 37% afirmaram que vão dividir porque querem comprar mais de um produto, 35% porque estão economizando e não podem gastar muito neste momento e 34% pois querem comprar algo melhor.
A pesquisa também mostra que 65% dos consumidores estão pesquisando por ofertas, até porque, nas compras online, para dar tempo de o item chegar a tempo do Natal, é preciso se antecipar. Os principais canal de pesquisa dos consumidores têm sido os aplicativos (52%), seguidos das lojas físicas (46%) e dos sites de busca (44%). E esse comportamento de pesquisa deve se repetir na hora da compra. O levantamento mostra que 47% dos entrevistados também devem optar pelos aplicativos, 45% vão preferir as lojas físicas, e 38% pretendem comprar tanto em lojas online quanto em físicas.
O estudo mostra ainda alguns pontos de atenção para os varejistas para que o potencial comercial do Natal seja explorado ao máximo, porque são vários os fatores que podem fazer as pessoas desistirem da compra, como, por exemplo, preços ou taxas e prazos de fretes ruins.
Em 2019, o faturamento no Natal chegou a R$ 14,1 bilhões, segundo a Compre & Confie, o que representou um crescimento de cerca de 30% em relação a 2018. A expectativa é de que, apesar da pandemia, os números continuem subindo neste ano.
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