A Nespresso vai disponibilizar uma base para recebimento de cápsulas de café usadas em unidades dos Correios. O projeto-piloto é fruto de uma parceria inédita entre as duas organizações, como parte da estratégia da Nespresso em ampliar sua capacidade de reciclagem em nível nacional. A ação começou em Fortaleza (CE) e agora segue para outros importantes mercados: São Paulo, Piracicaba e Santos, todas cidades paulistas, inicialmente como piloto também.
Os consumidores podem levar suas cápsulas usadas e descartá-las em local determinado dentro da unidade dos Correios, que fará a transferência do material até o Centro de Reciclagem da Nespresso, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, para separar o pó de café do alumínio, sem a utilização de água.
“No processo de economia circular, o alumínio é infinitamente reciclável, ou seja, ele volta para o seu ciclo de vida em formas variadas, como bicicletas e canetas. Enquanto o pó de café será compostado, se tornando adubo orgânico”, explica Cecilia Soares, gerente de Sustentabilidade da Nespresso no Brasil.
Ações que geram ‘valor à sociedade’
A parceria com as agências nacionais dos Correios começa como um projeto embrionário, que pretende chegar a outros lugares, na medida em que evoluir. O presidente da estatal, Floriano Peixoto, ressaltou que “os Correios estão engajados em ações que promovam a sustentabilidade, fornecendo soluções acessíveis e confiáveis para aumentar a participação da população. A empresa tem adaptado seus serviços a essas necessidades, somando atitudes empresariais e individuais que gerem valor a sociedade”.
No Brasil, a Nespresso iniciou a reciclagem em 2011 e investe mais de R$ 5 milhões de reais por ano em ações ligadas à reciclagem. Desde 2011, atua com um sistema próprio de reciclagem, responsável por separar o pó de café do alumínio em seu Centro de Reciclagem.
Atualmente, a companhia possui 200 pontos de coleta espalhados pelo Brasil e tem a meta de atingir 30% de reciclagem efetiva até dezembro de 2021. Tanto as cápsulas da linha doméstica quanto da linha profissional podem ser recicladas.
Imagem: Bigstock