O atacarejo de construção civil Obramax vai investir R$ 1,5 bilhão em um projeto de expansão que prevê a abertura de 18 novas lojas de grande porte em todo o Brasil até 2025. Em média, uma loja Obramax tem 30 mil m² de terreno, 17 mil m² de área construída e gera 160 empregos diretos na sua abertura.
Além do investimento em imóveis, instalações, equipamentos, tecnologia e supply chain, a implementação do projeto de expansão demandará, ao longo dos próximos cinco anos, investimento de R$ 7 bilhões em compra de mercadorias de fornecedores, majoritariamente da indústria nacional. A expectativa é uma receita estimada de R$ 5 bilhões em 2025. Hoje, com duas lojas, a empresa emprega 512 colaboradores e deverá chegar a 4 mil novos colaboradores até 2025, em diversas áreas como operação, comercial, supply chain e tecnologia.
“O crescimento da operação brasileira da Obramax se deve à aceleração do consumo de materiais de construção durante à pandemia de Covid-19, à boa aceitação do modelo da Obramax pelos seus diversos públicos, principalmente o profissional e consumidores finais, e a nossa vocação para atender aqueles que querem ter acesso a uma moradia digna, que é o propósito da marca”, diz Michael Reins, CEO da empresa.
Profissional de pequeno e médio portes
O atacarejo Obramax é voltado para o profissional de pequeno e médio portes da construção civil e para o consumidor final que aborda a sua obra de forma funcional ou com a necessidade de economizar tempo e dinheiro. A estratégia para atender a esse público baseia-se em uma seleção de produtos técnicos comercializados em grande volume, a preços extremamente competitivos e adaptados às especificidades da área de influência de cada loja. “Focamos em ter uma compreensão das necessidades e do contexto local de modo a oferecer soluções muito acessíveis a todos”, diz Reins.
Atualmente, 35% das transações nas lojas de São Paulo e Praia Grande, no litoral sul paulista, são realizadas por profissionais do setor de construção. Das transações realizadas pelo consumidor final no autosserviço físico, 85% são realizadas por setores censitários de classe E/D e C2 (pessoas que moram em domicílios em que a renda é de até dos salários mínimos).
Para a empresa, do grupo francês Adeo, apesar dos desafios atuais, o Brasil representa um potencial imenso a curto, médio e longo prazos. “Queremos, atuar fortemente para construir um Brasil mais inclusivo, mais fácil e mais confiável, seja por meio do investimento que será realizado – gerando empregos, apostando principalmente nos fornecedores nacionais, formando novos profissionais para o mercado de construção -, seja por meio de nosso modelo de negócios que está baseado no propósito de fazer a diferença para os profissionais da construção civil e também para os demais consumidores”, diz Reins.
A Obramax opera em um conceito que é conhecido no mercado como “atacarejo” – híbrido de vendas de atacado e varejo, cujo principal diferencial é estar aberto a todos os clientes, pessoas físicas ou empresas, com preços competitivos encontrados no canal atacado ou nos distribuidores especialistas. Baseada no modelo omnicanal, a empresa oferece uma experiência sem costura entre os diversos canais: as lojas físicas, o e-commerce, responsável por 4% das vendas, e o televenda, responsável por 3% das vendas.
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