A aceleração da transformação digital das empresas e dos consumidores abriu brechas para a entrada de ataques de hackers e criminosos nos sistemas. “No mesmo caminho [dos cibercriminosos], as empresas devem intensificar campanhas para identificar anomalias e ter conversas estruturadas entre as áreas envolvidas e especialistas no assunto”, diz o diretor-digital da Usaflex, Lucas Neves.
Segundo ele, as campanhas de proteção devem incluir estratégias de threat intelligence, que é uma análise da informação usada para entender as ameaças, além do aculturamento da companhia, com questões de compartilhamento de senha e VPN, principalmente neste momento em que as pessoas ainda estão em home office e modelo híbrido de trabalho.
Neves será um dos participantes do webinar “Transformação Digital no Varejo” que será realizado pela Mercado&Consumo, em parceria com a Fortinet, nesta quinta-feira, às 17h. Além de Neves, executivos das empresas BFFC, Giraffas e Armazém Paraíba vão debater como se preparar para que a transformação digital seja feita com segurança e não comprometa a integridade de seus projetos.
O diretor-geral da Usaflex destaca que as medidas mais eficazes de proteção ao sistema abordam os aspectos básicos que tornam as empresas vulneráveis em relação a atualizações de segurança, autenticação, acesso e configuração dos sistemas.
Série de medidas
“Não existe uma solução única para a segurança cibernética. Ela precisa abranger uma série de medidas. As mais eficazes abordam os aspectos básicos que deixam a empresa mais aberta em relação à segurança e como o sistema é acessado e autenticado. Isso pode atrapalhar a evolução da transformação digital caso não esteja 100% alinhado”, diz o diretor-geral.
Esse trabalho, explica Neves, deve trazer para a mesa as áreas de negócios e técnicas. “E passar para todos os envolvidos as premissas básicas e enfatizar os testes de campanha para pegar as possíveis anomalias”, afirma.
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