A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 11, a segunda queda do diesel no espaço de uma semana, a segunda também desde a entrada do novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade. A redução de 4% – ou R$ 0,22 por litro – começa a vigorar a partir da sexta-feira, 12, nas refinarias da empresa, com o diesel passando a ser negociado ao preço de R$ 5,19 por litro.
O preço da gasolina permanece inalterado.
A queda no diesel acontece em um momento em que o petróleo volta a subir no mercado internacional, após vários dias em queda, mas se mantém abaixo dos US$ 100 o barril.
Segundo a Petrobras, “essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a companhia em nota.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), haveria espaço para uma queda de preços de R$ 0,60 do combustível, já que o preço médio interno do diesel está 13% acima do mercado internacional.
Gasolina
A gasolina teve duas reduções consecutivas pela Petrobras no final de julho, totalizando um desconto de R$ 0,35 por litro nas refinarias da estatal. Nesta segunda-feira, o preço no mercado interno está 8% acima do praticado no Golfo do México, usado como referência pelos importadores, uma diferença de R$ 0,28 por litro.
O governo tem pressionado a empresa para que reduza o preço dos combustíveis. Na quinta-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro elogiou a queda do diesel e disse esperar mais reduções por parte da Petrobras, que ainda domina o mercado de refino no Brasil.
Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna)
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