Pelo Twitter, o empresário Elon Musk sugeriu a criação de uma assinatura de verificação na rede social no valor de US$ 8 ao mês. Segundo o empresário, que na última semana comprou a plataforma por US$ 44 bilhões, trata-se de uma estratégia para diversificar o fluxo de receita da empresa, para além da publicidade.
“Precisamos pagar as contas de alguma forma!” escreveu Musk. “O Twitter não pode depender inteiramente dos anunciantes.”
Musk ainda não disse como ou se implementaria essa mudança. Até agora, ele tem falado vagamente sobre alterações na plataforma, muitas vezes, a partir de tuítes curtos.
Atualmente, qualquer um pode criar uma conta no Twitter e publicar tuítes, então a empresa de mídia social designa certas contas como verificadas se acreditar que os tuítes do usuário são de interesse público. Neste caso, o Twitter anexa um selo azul em perfis verificados de celebridades, políticos, jornalistas e outros.
Compra do Twitter
Musk concluiu a compra do Twitter na semana passada, depois de uma novela que se desenrolou por seis meses. A compra foi finalizada por US$ 44 bilhões (ou US$ 54,20 por ação) informaram os veículos Washington Post, Insider e CNBC.
O primeiro ato de Musk como proprietário do Twitter foi demitir os principais executivos do alto escalão da companhia: o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do departamento jurídico, políticas e confiabilidade.
Sean Edgett, conselheiro geral do Twitter também entrou na leva de demissões de alto escalão da rede social, segundo apuração do New York Times. A executiva Sarah Personette, responsável por cuidar da divisão de clientes, também foi demitida, segundo a Insider.
Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires).
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