As casas serão as “arenas” onde a torcida brasileira vai se reunir nesta Copa do Mundo. Quase metade dos participantes de uma pesquisa feita pela BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, em parceria com a Ecglobal, ou 46% do total, declararam que devem chamar os amigos e familiares para curtir as partidas no sofá da sala. Outros 23% pretendem assistir só com quem moram, mas se mantendo no conforto do lar.
A BRF destaca que o cenário gera novas oportunidades de consumo de alimentos, dando espaço para petiscos e pratos rápidos que podem ser consumidos tanto por grandes grupos quanto por duplas ou individualmente, especialidades da própria empresa.
“Esse ano, a Copa do Mundo vai anteceder o principal momento do ano para as nossas marcas, que é o Natal. Combinando essas duas celebrações, teremos um período estendido de festa. Portanto, para a BRF, tornou-se essencial entender o comportamento dos consumidores nesse contexto inédito”, comenta Aline Alexandrino, gerente executiva de Consumer Market Insights (CMI) da BRF.
Para a BRF, o mix de categorias considerado para consumo antes, durante e depois dos jogos da Copa do Mundo é bem variado, indo de petiscos a churrasco. O estudo mostra que os torcedores valorizam a praticidade: salgadinhos (coxinhas, quibes), acompanhamentos (batata, mandioca, polenta), churrasco e pratos preparados com frios estão no Top 5 de pretensão de consumo. Outros itens, como hot-dog e sanduíches, pizzas, cortes de frango fritos e empanados (nuggets, isca de frango e outros) completam a lista.
Aumento das vendas de TV
A mudança da data da Copa do Mundo para novembro, mês da Black Friday, impulsionou ainda mais a venda de TVs. Segundo levantamento da GfK, consultoria de inteligência de mercado, as vendas de aparelhos, na semana de 7 a 13 de novembro, apresentaram alta de 69,4% em relação ao mesmo período de 2021.
“Assim como as promoções antecipadas estão ajudando para que os brasileiros troquem suas TVs, a evolução da nossa seleção dentro do campeonato também pode fazer toda a diferença, despertando o interesse do público para assistir a final em uma tela maior, com imagem de maior qualidade”, afirma Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.
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