Jorge Gonçalves, diretor de Expansão e Novos Negócios da Telhanorte Tumelero, é o novo presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em substituição a Marcelo Silva. O instituto acaba de eleger os representantes para o período de 2022 a 2025.
Sérgio Herz, da Livraria Cultura, e Ronaldo Pereira, da Ri Happy, são os novos vice-presidentes.
Além dos três, o Conselho Executivo do IDV conta com os seguintes nomes: Antonio Carlos Pipponzi (Raia Drogasil), Marcelo Silva, Fernando de Castro e Hugo Bethlem (conselheiros independentes), Flávio Rocha, (Riachuelo), Leninha da Palma Pedroso (Caedu), Luís Norberto Pascoal (DPaschoal), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), Marcos Gouvêa (Gouvêa Ecosystem e publisher da Mercado&Consumo), Ronaldo Iabrudi (Grupo Pão de Açúcar), Sérgio Zimerman (Petz) e Stephane Engelhard (Carrefour).
Controle das transações
Em evento promovido na semana passada pelo IDV, varejistas defenderam o controle das transações para reduzir informalidade no e-commerce. Segundo os executivos, a expansão de vendas cross-border (operações comerciais que vão além das fronteiras) e a falta de uma legislação adequada para esses canais são apontadas como os principais motivos para o aumento do mercado informal.
As vendas em plataformas digitais cresceram 27% em 2021, totalizando R$ 182,7 bilhões em vendas, segundo levantamento da NielsenQ. Já o comércio cross-border alcançou R$ 36,2 bilhões, um aumento de 60% sobre 2020.
“Precisamos rastrear o dinheiro, pois, hoje, ele está na nuvem. O dinheiro físico está acabando. Sei que esse assunto é polêmico, mas é preciso criar uma espécie de tributo para rastrear esse dinheiro. Para que possamos evoluir neste processo, os pilares são a conscientização do mercado, a criação de regras de punição, como há no varejo formal, e o controle e rastreamento do dinheiro”, defendeu o vice-presidente do IDV e CEO da Livraria Cultura, Sergio Herz.
Para Cristiane Foja, presidente-executiva Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), para resolver o problema, deveria haver o mesmo nível de controle que existe no presencial, como o certificado de origem.
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