Como o PIX pode alavancar a recuperação do foodservice

A história do dinheiro iniciou com o escambo, que consistia na troca de mercadoria entre as pessoas, depois evoluiu para a moeda cunhada em metais preciosos, papel moeda, cheques, cartões de crédito até chegarmos as transações eletrônicas. Essas em estágio, bastante difundido no país neste momento. Porém, o Banco Central, numa iniciativa arrojada, definiu por inserir o sistema bancário brasileiro, a exemplo do que já acontece na China e Austrália, em um nível superior que é o pagamento eletrônico ou pagamento instantâneo o qual foi denominado PIX.

Certamente você já ouviu a palavra “PIX”, mas talvez ainda não tenha compreendido a importância e o impacto para todos os elos da cadeia do foodservice. O PIX permitirá que se realize qualquer tipo de operação 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou seja, não será necessário mais aguardar horários específicos para realização ou liberação de créditos como no caso de TED, DOC, Pagamento de Tributos, etc.

Outro diferencial é que todo e qualquer ponto comercial (que realize transações/vendas de produto) poderá ser um ponto de prestação de serviços financeiros em que os consumidores poderão efetuar pagamentos de contas, fazer saques, dentre outros serviços. Isso é realmente uma vantagem? Além de receita colateral gerada nessas transações, é possível ter algo extremamente desejado nessa retomada pós-covid: FLUXO! Porque a simples possibilidade de efetuar um pagamento após comprar pão na padaria, ou fazer uma refeição gera CONVENIÊNCIA, talvez o elemento mais desejado por todo consumidor.

Com o PIX as pessoas não farão os pagamentos digitalmente? Sim, é um processo evolutivo, porém a população desbancarizada no Brasil representa cerca de 60 milhões de pessoas (dados IBGE), portanto, ir a um estabelecimento efetuar pagamentos é uma realidade que levará um tempo até que seja completamente transformada. E depois que o cliente estiver dentro do seu ponto de venda caberá a sua equipe efetuar vendas adicionais.

O estabelecimento poderá, ainda, ser remunerado pela prestação de serviço financeiro, além de ter um novo canal de comunicação quando da abertura de uma conta de pagamento pelo cliente, que pela simplicidade será amplamente difundida e isso permitirá entender mais do comportamento dos seus clientes, criar promoções, enviar mensagens, etc, já que é possível rastrear valores, clientes e, portanto, seu comportamento.

Parece bom, mas não é tão simples assim. É necessário estruturar um modelo de conta de arranjo de pagamento e para tal, indústrias, distribuidores, atacadistas de alimentos ou operadores logísticos poderão exercer esse papel, devido ao lastro financeiro exigido para investimento inicial e a capilaridade necessária para que os custos sejam reduzidos e atraentes, algo inferior a 50% das tarifas praticadas por bancos para serviços e para manutenção de conta algo na faixa de 10% dos valores praticados atualmente, ou seja, oportunidade real de inclusão da população.

Outro ponto é que para todos os elos da cadeia há uma redução drástica de custos com tarifas bancárias (emissão de boletos, TED, DOCs, tarifa mensal de conta), além da oportunidade da oferta de outras soluções que ajudarão na alavancagem do foodservice. Como antecipação de recebíveis a custos atrativos, empréstimos para capital de giro ou expansão, dentre outros.

Pense se no início da pandemia isso tudo já estivesse disponível. O apagão de consumidores não teria acontecido, o ecossistema do foodservice poderia ativar suas vendas usando as contas de pagamento (assim são chamadas) como uma forma de conexão com os consumidores. Assim, esforço e tensão teriam sido poupados.

Se os atores responsáveis pelo abastecimento não protagonizarem as iniciativas relacionadas ao PIX, os operadores de foodservice serão abordados por fintechs, bancos, agregadores e mais uma vez o foodservice perderá a oportunidade de construir e usufruir de um dos mais poderosos instrumentos da atualidade que é o Big Data.

Esse negócio exige profundo conhecimento do sistema bancário brasileiro, plataforma, gestão, proteção de dados e governança. Temos na Gouvêa Ecosystem uma vertical dedicada a implementação do PIX no varejo e consumo e nós na Gouvêa Foodservice estamos prontos para ajudar a sua empresa nessa caminhada em nível consultivo ou operacional.

A oportunidade sempre existirá, os benefícios somente para os pioneiros.

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* Imagem reprodução

Cristina Souza

Cristina Souza

Cristina Souza é sócia-fundadora e CEO da Gouvêa Foodservice, empresa da Gouvêa que apoia o setor com metodologias híbridas e ágeis.

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