O básico bem feito ainda é primordial para o varejo

Discussão sobre o tema dominou dois painéis do pós-NRF de Infracommerce e Popai

A NRF 2023, maior feira de varejo do mundo que aconteceu em Nova York entre os dias 15 e 17 de janeiro, segue trazendo repercussões sobre insights e desdobrando de tendências de mercado. E foi um pouco disso que se viu no Popai Trends, evento pós-NRF que aconteceu nessa quinta (09/02), na sede da Infracommerce, com parceria e cobertura da Mercado&Consumo.

Temas como uso de dados, relevância de gente e cultura e experiência do consumidor foram levantados no evento. Mas para além das tendências trazidas de Nova York, um tema ficou bem claro nos debates da noite: fazer o básico bem feito ainda é primordial para qualquer varejista.

“Eu fui para a NRF e vi muitas tendências esperadas para o mercado nos próximos anos. E fiquei muito feliz por um lado, pois percebi que muitas coisas que foram faladas nós já fazemos por aqui. Fazer o básico, bem feito é fundamental. Antes de sair por aí tentando fazer coisas mirabolantes”, afirmou Daniela Lacerda, CEO do Grupo Corujão, rede de supermercados baiana, em um dos painéis do evento.

“Essa NRF foi bem diferente. Nas outras a gente olhava muito para o futuro. O que vai acontecer lá para frente. Nessa me chamou atenção a preocupação com o hoje, com o que está acontecendo agora. E se isso está sendo bem executado. Não adianta abrir novas gavetas, sem fazer bem o que é básico”, revelou Fernando Moura, sócio-diretor na Integralmedica Suplementos Nutricionais.

PopaiEduardo Vieira, CTO e cofundador da CRM&Bonus, plataforma de cashback, afirmou que muitas vezes atitudes simples no negócio podem fazer toda a diferença. “A gente sempre tem que pensar em como fazer o processo de captação de dado, entender o que o cliente quer e conseguir cruzar essas informações. E muitas vezes, pensar em simples soluções fazem com que cheguemos à base da pirâmide. Fazendo assim o básico bem feito”, afirmou.

“Temos uma série de lições e algumas delas são essenciais. Como conseguir o dado básico, por exemplo. Se você não consegue nem o básico, do que adianta falar sobre inovação e sofisticação?”, questionou Fabrizzio Topper, VP de CX POPAI Brasil.

E sobre dados, Alexandre Van Beeck, gerente executivo de experiência do cliente na Ultragaz, foi taxativo: “trazer o dado pra dentro da empresa talvez seja a parte mais fácil. Refinar os dados e saber o que fazer com eles para o nosso negócio é a chave para o sucesso. E é o nosso grande desafio”, revelou.

Para além do básico

Fazendo o chamado ‘arroz com feijão’ da maneira correta aí sim é hora de abrir, mexer, arrumar e planejar as tais novas gavetas, como disse Fernando. E puxando pelos temas mais apresentados nos painéis da NRF, o olhar da empresa para os colaboradores e o foco na comunidade está pedindo passagem no varejo.

“O principal pilar da nossa empresa é cultura. Não adianta contratar alguém com alta performance e tentar implementar cultura. Isso vem da aderência aos valores da empresa, valores que vêm da família. É muito difícil mudar isso nas pessoas. Cultura você contrata. Habilidades você desenvolve”, revelou o sócio-diretor na Integralmedica Suplementos Nutricionais.

“As pessoas formam as empresas. E precisamos cuidar dessas pessoas. Homens, mulheres, brancos, negros… A diversidade é fundamental para qualquer empresa funcionar. São essas pessoas que atendem os clientes. São essas pessoas que resolvem os problemas. E se não estivermos cuidando das pessoas, estaremos longe de estar fazendo o básico bem feito”, revelou Carolina Moreno, especialista de e-commerce na Adobe e fundadora do Mulheres no E-commerce.

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Imagens: Shutterstock e Gustavo Grohmann

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