10 dicas de como trabalhar com delivery e garantir o sucesso do negócio

A mudança de um cenário de serviços apenas físicos para o digital pode ser uma tarefa que requer cuidado, planejamento e estratégia

Saber como trabalhar com delivery é um dos principais artifícios para as empresas do setor de foodservice no cenário pós-pandemia. Considerando o contexto pós-pandêmico, que impactou inclusive os hábitos alimentares dos brasileiros, quem atua no mercado de alimentação precisa acompanhar esse processo se quiser sobreviver nos próximos anos.

Mas a mudança de um cenário de serviços apenas físicos para o digital pode ser uma tarefa que requer cuidado, planejamento e estratégia. Por isso, confira 10 dicas para trabalhar o delivery com eficiência.

1. Planejamento

Qualquer mudança começa pelo planejamento, portanto o primeiro passo para trabalhar com entrega é estabelecer qual é o modelo de empresa e como este novo serviço vai se encaixar em na estrutura atual.

Além disso, é essencial pensar sobre como este processo será feito para que não haja problemas mais tarde. E isso passa, principalmente, pelo tipo de entrega que a empresa vai fazer. Um aplicativo de delivery de comida especializada, por exemplo, pode ser contratado ou mesmo um site com serviço próprio de entrega pode ser desenvolvido. Para escolher a melhor opção diante do plano de negócios, é fundamental fazer um detalhamento financeiro de ambos.

2. Diferencial competitivo

Por trazer um bom retorno financeiro, muitas empresas estão aderindo a esse formato de entrega, por isso não se esqueça de desenvolver um diferencial competitivo. É essencial ter algum serviço que faça a marca se destacar diante dos concorrentes.

A entrega otimizada acaba se tornando uma vantagem para o negócio. Uma loja, por exemplo, pode oferecer um menu expresso com os pratos mais solicitados. Nesse momento, o conhecimento do público-alvo é um grande pré-requisito. Por isso, ao migrar para o delivery, fazer uma boa pesquisa sobre o seu concorrente vai ajudar o negócio a entender como se tornar a melhor opção para os clientes.

3. Área de entrega

O próximo passo é estabelecer a área de entrega. Afinal, não faz sentido dizer que oferece tal serviço se o público-alvo não estiver dentro da região onde a empresa entrega. Nesta fase, é interessante delimitar a distância máxima e mínima para a entrega do pedido, ajudando a otimizar recursos e definir quanto cada cliente pagará pelo serviço.

Um aspecto que influencia diretamente nesta definição é o tipo de produto vendido. É preciso se preocupar se a integridade do alimento vai ser mantida até chegar ao cliente. Se a loja vende sorvete, por exemplo, não é uma boa ideia oferecer a entrega para regiões distantes, mas se a loja vende bolos e doces, esse problema não vai existir.

4. Embalagens e transporte

A forma como os pedidos são entregues pode ser um motivo de insatisfação do cliente. Sendo assim, é preciso prestar atenção em como o produto será embalado e transportado. O ideal é que a loja tenha uma embalagem específica para a entrega, o que garante a segurança dos alimentos. Além disso, é interessante haver alguma identificação da marca para que o cliente possa reconhecê-la quando a receber.

Em termos de transporte, a melhor opção é usar uma motocicleta ou bicicleta, porque desta forma são otimizados tempo e recursos. Isso é interessante de pensar, pois mesmo que a empresa opte por vender por aplicativos, nada impede de ter uma equipe própria de entregadores e usar somente a plataforma. Logo, a logística de transporte é um fator que precisa ser considerado.

5. Equipamentos específicos para delivery

Além de prestar atenção à forma como os pedidos são entregues, é preciso se preocupar também em ter o equipamento específico para este serviço. E não estamos falando apenas de embalagens, mas também de resfriadores e outros dispositivos que ajudam a manter os alimentos na temperatura certa, principalmente quando são muitos pedidos. Isto é essencial porque vai evitar que o produto seja danificado no caminho e chegue em más condições para o cliente.

6. Divulgação do novo formato de serviço

Quando a empresa começa a oferecer opção de entrega, é essencial divulgar este novo formato de serviço ao público-alvo. Pensar em como alcançará os clientes e comunicar esta notícia de uma maneira assertiva.

Muitas vezes, as pessoas não compram em determinada loja ainda por não ter essa opção, ou não fazem pedidos porque não sabem que ela está operando de forma online também. Por isso, é necessário preocupação em alcançar todas as pessoas interessadas. E como estamos falando de um serviço que é pedido online, a presença digital é fundamental.

7. Cadastro dos clientes gera dados

Quando se inicia um novo negócio, é essencial ter dados para conhecer as pessoas que compram e como contatá-las mais tarde – sem podemos esquecer, é claro, que esses dados precisam ser coletados em acordo com a LGPD.

A boa notícia é que, ao registrar clientes para entrega, este processo pode ser feito de maneira rápida e fácil, sem a necessidade de muita informação. O mais importante é ter o nome, endereço, número de telefone e e-mail.

8. Acompanhando os feedbacks dos consumidores

No varejo, costumamos dizer que o cliente tem sempre razão. E justamente por isso é importante acompanhar de forma ativa o que ele acha do serviço prestado. É necessário sempre buscar obter o feedback sobre o produto ou o serviço.

Um número que mostra isso, de acordo com a Lee Resourcers International, é que, para cada reclamação de um cliente, há mais 26 clientes insatisfeitos silenciosos. No final das contas, a melhor maneira de descobrir como o público está se sentindo é perguntando, seja por e-mail, pessoalmente ou por WhatsApp.

9. Ações de fidelização

A fidelidade é essencial em qualquer negócio, pois, como já afirmou o grande nome do marketing Philip Kotler, custa de 5 a 25% menos vezes manter um cliente do que atrair um novo. Neste sentido, apostar em algum tipo de programa de fidelidade pode ser uma boa estratégia.

Caso a pessoa compre no delivery, por exemplo, a loja pode oferecer um desconto no décimo pedido ou um produto gratuito para cada cinco pedidos. Existem várias opções, basta encontrar a que faz mais sentido para o negócio!

10. Cardápio atualizado sempre

O cardápio digital também é um ponto de atenção no delivery. Isso acontece porque ele pode ser diferente do estabelecimento físico, principalmente quando alguns produtos não fazem sentido nesse formato. O importante é que o estabelecimento não esqueça de informar isso para o público.

Da mesma forma, sempre que um novo prato ou uma promoção é oferecida no restaurante para o delivery, é preciso lembrar de colocar essa informação no cardápio que está disponível para entrega. Com isso, evita-se que os clientes se sintam desapontados quando descobrem que o que eles queriam não está disponível.

Qual o investimento para montar um delivery?

O valor médio de investimento básico é de pelo menos R$10.000. Mas tudo vai depender do nível da estrutura que organizado para as entregas.

O investimento em uma operação de entrega não é necessariamente tão alto quanto se poderia pensar. Claro, tudo depende do tamanho da operação. No geral, é preciso considerar algumas despesas, como sistemas de gestão, pessoas responsáveis e os próprios equipamentos de delivery que falamos.

Depois de tantas dicas de como trabalhar com delivery, deu para perceber que o cuidado com a operação por trás do pedido é fundamental, certo? O sistema TOTVS Varejo Food Service atende a todas as demandas gerenciais e operacionais necessárias. Automatizando processos e simplificando tarefas, o foco pode ficar no que é mais importante: a qualidade da entrega. Fonte: Blog da TOTVS.

Com informações de M&C Media Labs
Imagem: Shutterstock

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