O presidente americano Joe Biden está concedendo US$ 1,7 bilhão em subsídios para ajudar a reiniciar ou expandir a fabricação de veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês) e locais de montagem em oito Estados, incluindo os campos de batalha presidenciais de Michigan, Pensilvânia e Geórgia.
Além dos três estados do campo de batalha, os subsídios também serão destinados a instalações de EV em Ohio, Illinois, Indiana, Maryland e Virgínia.
As concessões feitas por Biden abrangem uma ampla gama da cadeia de suprimentos automotiva, incluindo peças para motocicletas e ônibus escolares elétricos, trens de força híbridos, baterias de caminhões comerciais pesados e SUVs elétricos, informou a Casa Branca.
Os subsídios estão sujeitos a negociações para garantir que os compromissos com os trabalhadores e as comunidades sejam cumpridos, disseram as autoridades. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA também será responsável por concluir as análises ambientais antes que o dinheiro seja concedido ainda este ano.
Taxação sobre veículos chineses
Em maio, o presidente americano anunciou uma série de tarifas sobre produtos fabricados na China, incluindo aço e veículos elétricos. As novas tarifas incidiram sobre US$ 18 bilhões em importações chinesas, em uma medida que, segundo comunicado da Casa Branca, visava proteger as empresas e trabalhadores americanos.
Tarifas sobre veículos elétricos chineses irão quadruplicar para 100% ainda em 2024, enquanto as de baterias de íon-lítio serão elevadas de 7,5% para 25%. Produtos médicos, como seringas e agulhas, além de guindastes de transporte marítimo, também estão sujeitos a novas tarifas ou aumentos.
A tarifa sobre determinados produtos de aço e alumínio aumentará para 25% da atual faixa de zero a 7,5%. Tarifas sobre semicondutores dobrarão para 50% até 2025, enquanto as tarifas sobre células solares também dobrarão para 50%, mas já este ano.
Com informações de Estadão Conteúdo (Associated Press)
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