O Grupo Boticário implementou uma tecnologia de um olfatômetro digital em sua linha de desenvolvimento de perfumes, tornando o processo mais assertivo. A área de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa foi buscar a técnica no exterior, em países como França e Suíça, que são conhecidos por suas fragrâncias mundialmente.
Nos outros países, o chamado “nariz digital” é utilizado para identificar, por exemplo, quais moléculas compõem os cheiros que uma rosa. Aqui no Brasil, a tecnologia foi adaptada pelo Boticário para traduzir em números e dados químicos a percepção sensorial dos consumidores, trazendo um enorme embasamento e entendimento dos produtos do grupo.
“O uso de fragrâncias começou na pré-história, quando o homem aprendeu a dominar o fogo e o utilizou para queimar ervas odoríferas e madeiras para melhorar o sabor dos alimentos. De lá para cá tivemos grandes avanços tanto no desenvolvimento, quanto na avaliação das fragrâncias, mas sempre mantivemos isso muito no sensorial ou então no entendimento químico, sem unir as duas áreas. Com a tecnologia do ‘nariz digital’ possibilitamos unir esses dois mundos. Agora, conseguimos trazer uma avaliação muito mais robusta e profunda de um produto para atender a demanda e o gosto do consumidor. E essa é uma das nossas características, o Grupo Boticário sempre em busca da união entre tradição e inovação para levar aos clientes brasileiros as fragrâncias que mais os agradam” afirma Juliana Canellas, diretora de Qualidade e Performance de Produto do GB.
Desenvolvimento de novas fragrâncias
Entre os diversos testes necessários e realizados no processo de desenvolvimento de novas fragrâncias, está o de Agradabilidade e Performance com consumidores e avaliadores treinados para garantir que a qualidade e aceitação serão as esperadas pelo consumidor. A avaliação é feita de forma sensorial, de acordo com a percepção de cada avaliador.
A técnica do olfatômetro digital, ou “nariz digital”, entra neste momento para objetivar as percepções destes avaliadores, na forma de números e dados químicos. Sua implementação facilita a interpretação da percepção de experiência do consumidor ao novo produto e o papel de cada ingrediente da fragrância, o que torna o processo mais eficiente e, ao mesmo tempo, simples.
A partir do uso dessa tecnologia já foi possível identificar mais de 100 componentes olfativos e compreender ainda mais o gosto dos brasileiros, antecipando-se às tendências do mercado. Esta tecnologia ainda é capaz de agregar mais agilidade ao processo de desenvolvimento, a previsão é de que desafios de desenvolvimento sejam resolvidos 20% mais rapidamente, aumentando a assertividade e qualidade dos lançamentos das marcas do grupo.
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