Ganhar escala com consistência é uma preocupação comum do empresário que começa a dar os primeiros passos rumo à expansão de seus negócios. A ideia parece simples: abrir mais unidades ou diversificar canais para ampliar receita. Só que a simplicidade da ideia dá lugar à complexidade da execução. Entretanto, há uma forma de a empresa reduzir o investimento, crescer mais rápido, ganhar mercado, manter a consistência da marca, alcançar novos consumidores, trazer parceiros estratégicos para o negócio e, com tudo isso, expandir de forma exponencial sem precisar operar nenhuma nova unidade. Não é milagre, é franchising!
O franchising, por esses e outros motivos, pode ser o sonho de muitos empreendedores.
Se bem estruturado, o processo de expansão ganha capilaridade em uma velocidade maior, cria barreira para a concorrência e, consequentemente, amplia o valor da marca. Quando o empreendedor pensa “Quero franquear meu negócio”, ele precisa ter algumas coisas em mente.
O pré-requisito básico para transformar o negócio em uma rede de franquias é ter um modelo de sucesso. Ou seja, um negócio no qual o empresário já tem domínio da operação, tem processos bem definidos, é rentável, tem reconhecimento do seu consumidor e ainda o desejo de expandir e a consciência de que será necessário investir para estruturar o modelo de franquias e manter uma estrutura de suporte aos franqueados.
Por exemplo: muitas vezes o empresário só se dá conta de que é franquear o negócio quando pessoas que admiram a empresa e começam a questioná-lo se o negócio é franquia. O problema é que, ao perceber esse interesse, alguns se aventuram com a formalização de contratos sem a devida orientação e acabam se frustrando.
O que significa dizer que o franchising é um modelo de expansão, regulamentado por uma legislação específica, a Lei nº 13.966, e que exige uma série de estudos fundamentados tecnicamente que vão apontar se é viável a aplicação do sistema de franquias para a expansão da marca em vários aspectos, desde a capacidade da empresa de suportar essa expansão quanto a viabilidade financeira da operação que será franqueada – além de uma dose extra de responsabilidade, uma vez que lida com sonhos e capital de terceiros.
Fundamentalmente, o franchising representa a concessão do direito de uso de marca e transmissão de know-how, ou seja, todo o conhecimento adquirido pelo empresário e que vai ajudar o franqueado a ter sucesso com sua unidade franqueada. Isso é o que vai garantir a perpetuação do modelo da forma em que foi concebido, com consistência e segurança para a franqueadora.
Porém, até chegar ao ponto de assinatura de um contrato de franquia, é importante a realização de estudos aprofundados – o que torna o processo de franquear o negócio uma tarefa complexa e de extrema responsabilidade. É importante entender que o negócio pode ser um sucesso, mas ao se transformar em franquia deverá comportar outros custos na operação que será replicada, como, por exemplo, o pagamento de royalties e fundo de propaganda pelo franqueado.
A relação é sempre ganha/ganha. Franqueado e franqueador devem ser remunerados de forma justa, um pela operação do negócio no qual investiu e do qual espera retorno e o outro pela concessão do uso da marca e transferência de know-how. Se essa equação for bem-sucedida, ambos terão sucesso, comprovando uma estratégia bem planejada e executada por empreendedores competentes.
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Lyana Bittencourt é CEO do Grupo Bittencourt.
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