Depois de lançar seu plano de assinatura com publicidade para Estados Unidos e Reino Unido, a Netflix agora vai acabar com o plano básico nos dois países, obrigando os usuários que querem assistir conteúdos sem “comerciais” a assinarem um plano mais caro.
A decisão da empresa foi publicada pelo site Cord Busters, e depois confirmada pelo site especializado The Verge. Nos dois países, o plano padrão com anúncios começou a ser vendido no final de junho – nos EUA, o valor do serviço fica por US$ 6,99 e no Reino Unido, o pacote sai por 4,99 libras.
Até então, os planos comercializados pelo serviço de streaming eram o “padrão com anúncios”, “básico”, “padrão” e “premium” – os mesmos que, hoje, estão disponíveis no Brasil. A empresa afirmou que os assinantes que já possuem o plano básico vão continuar aptos a utilizar a opção. Para novos clientes, porém, a opção já não pode ser escolhida.
Com isso, a opção mais barata sem os “comerciais” nos dois países fica em torno de US$ 15,49, nos EUA, e 10,99 libras, no Reino Unido, um aumento de mais de 50% em relação ao plano anterior que não oferecia publicidade.
Ainda não é possível saber se, em outros países em que a empresa já opera o plano padrão com anúncios, a exclusão da assinatura básica será afetada.
Diante da ‘elevada quantidade de consultas’ recebidas em suas redes sociais, o Procon em São Paulo decidiu notificar a Netflix sobre comunicado a seus usuários sobre cobrança adicional por compartilhamento de assinatura.
O órgão de defesa do consumidor quer esclarecimentos da empresa. Segundo o Procon, o objetivo é ‘entender o que, de fato, a Netflix está anunciando aos seus assinantes’.
Com informações de Estadão Conteúdo
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