Passados mais de 100 dias da quarentena no Estado de São Paulo o mercado de alimentação fora do lar que vinha dando sinais de melhora (discreta e ainda em base negativa) voltou a apresentar queda na semana entre 14 a 20 de junho.
Ainda aguardamos a publicação dos dados da Cielo, fonte do comentário supra citado e gráfico ilustrado abaixo, mas o fato é que esse setor que tradicionalmente é resiliente e que num processo de retomada de crise reinventa-se, atualmente sofre muito com a sufocação causada pela incerteza.
Fato é que não há decisão fácil para os governantes de forma definitiva já que que a propagação do vírus ainda não está sob controle da ciência. Olhando ao redor do mundo as dúvidas ainda persistem. Alguns Estados americanos retomam o isolamento, alguns países europeus desaceleram as medidas de liberação e outros tanto na Europa, Ásia e Oceania parecem retomar a vida quase que normalmente. No Brasil seguimos num sistema que parece ser o mais inteligente, no qual cada Estado organiza e coordena a retomada. Somos continentais e não é possível esperar o controle Estado a Estado para agir.
Temos boas práticas a observar em nosso país e fora dele, ouvir colegas do setor e amigos de outros países tem nos inspirado e demonstrado que há oportunidades. Assim, divido um pouco da visão e dos aprendizados quem sabe para lhe assegurar mais uma dose de otimismo para seguir em frente.
- Apoio do Governo – quando os recursos financeiros foram de fato destinados houve intensa adesão às medidas propostas, evitou-se o desemprego e a ansiedade e risco de falência dos negócios foram controladas.
- Quando na retomada das operações realizar atividades promocionais com apoio das indústrias de alimentos têm se mostrado uma combinação vitoriosa. E várias delas sinalizam estarem preparadas para tal no Brasil.
- A Maturidade Digital dos países permitiu a aceleração do uso de plataformas, pagamentos digitais e interação entre negócios e consumidores. No Brasil ocorreu algo como uma grande explosão, mas de fato, sairemos mais digitais dessa pandemia. A familiaridade e facilidade com que os brasileiros estão integrados às mídias sociais e o uso do whatsapp acenam como fenômeno para o setor nessa pandemia.
- Ampliação de modelos Drive Thru para assegurar acesso fácil aos clientes, incentivando os estabelecimentos a manterem seus serviços a partir da criação de áreas e bolsões em regiões específicas, reduzindo o gasto do consumidor com frete, por exemplo, ou oferecendo conveniência para quem retomou suas atividades profissionais.
- Permissão para utilização de espaços públicos para consumo de alimentos evitando confinamento das pessoas em áreas restritas. No hemisfério norte estão na primavera então essa sem dúvida é uma ótima possibilidade. Para alguns Estados brasileiros pode fazer sentido e nos Estados mais frios a combinação de aquecedores nas calçadas e proteção com umbrelone pode funcionar também.
- Integração com varejo alimentar como novo canal de vendas. Estruturação de conceitos “store in store” ou reedição dos produtos em formato que permitam atender aos requisitos do varejo.
A caminhada é longa, o desafio maior ainda. Aglutine-se a outros elos da cadeia, busque novas parcerias, respire fundo e siga! Muitas pessoas e setores dependem da resiliência e da força de cada um dos líderes do foodservice e você é um deles!
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