A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) registrou 909 queixas de consumidores relativas a compras ou a contratações realizadas durante a Black Friday. Além de reclamações sobre a entrega, divergências com o preço e cancelamentos foram as principais ocorrências.
O balanço divulgado nesta sexta-feira, 24, pelo Procon-SP foi realizado sobre as reclamações dos consumidores exclusivamente no canal online criado para a semana promocional. No passado, o órgão recebeu 899 reclamações, o que demonstra um ligeiro crescimento (1%) nas estatísticas apresentadas até este momento.
Em relação às compras, 37% dos registros foram sobre a demora na entrega ou não entrega dos produtos ou serviços contratados, totalizando 335 ocorrências, seguida por: desconto de maquiagem (14%), mudança de preço na hora de finalizar a compra (13%), cancelamento depois de a compra ter sido finalizada (11%) e produto entregue diferente do comprado e/ou entregue incompleto ou danificado (9%).
Nas redes sociais, o Procon-SP recebeu um total de 223 consultas e orientações sobre o tema.
Varejistas
As grandes varejistas lideraram o ranking de empresas reclamadas, mas em percentual muito pequeno.
Juntas, Magazine Luiza, Mercado Livre, Via, Casas Bahia, Ponto Frio, Extra e Amazon representam 20% das ocorrências no Procon-SP feitas na Black Friday, isto é, 168 do total de reclamações.
As empresas de telefonia Claro, Net, Embratel e Nextel foram reclamadas por 26 pessoas, representando quase 3% do volume de reclamações.