A Hotmart alcançou US$ 10 bilhões em vendas de seus parceiros por meio de sua plataforma. O acumulado é desde 2011, ano de fundação do grupo, e foi alcançado depois de um 2023 positivo para o setor de tecnologia.
As soluções da companhia são voltadas a empresas de serviços digitais e criadores de conteúdo online. Os clientes vão desde escolas online de idiomas, professores que dão aula de corrida até cursos de feng shui – com faturamentos de R$ 1 mil mensais até R$ 50 milhões por ano.
Na América Latina, a maior força é no mercado brasileiro, com destaque também para Colômbia e México. O grupo também tem a Teachable, nos Estados Unidos, e presta serviço a criadores de 130 países. A sede fica na Holanda.
O potencial de crescimento no Brasil e no mundo ainda é grande, visto que a chamada creators economy cresce dois dígitos por ano, de acordo com o cofundador e CEO João Pedro Resende. Por aqui, principal mercado da empresa, mais de 300 mil trabalhos diretos e indiretos foram gerados por criadores de conteúdo da Hotmart, segundo estudo da companhia feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O modelo de negócio varia entre as plataformas da empresa No caso da Teachable, a base é uma assinatura mensal ou anual. Já na Hotmart são cobradas comissões por cada venda. “A fatia varia de acordo com o tamanho do criador, mas para começar é 9%”, aponta Resende.
Inteligência artificial
À frente, a Hotmart vê três caminhos para o seu crescimento: a incorporação da venda de produtos físicos, plano que já está em fase inicial; a continuidade da expansão internacional e o uso de inteligência artificial. No último caso, a empresa adquiriu a startup Reshape, especializada em transcrição, tradução e legendas de forma automatizada. “Essa tecnologia seguirá sendo desenvolvida e expandida e irá remover as barreiras de idioma para que os produtos digitais alcancem outros países”, indica Resende.
Com informações de Estadão Conteúdo (Aramis Merki II).
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