A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) disponibilizou na terça-feira, 26, um parecer aprovando, sem restrições, a operação de junção dos negócios da Arezzo e do Grupo Soma e da unificação das respectivas bases acionárias, segundo comunicado conjunto das empresas. “Nos termos da legislação aplicável, a decisão do Cade transitará em julgado em 15 dias a contar da publicação do despacho de aprovação do Diário Oficial da União, o que as companhias esperam acontecer nos próximos dias”, segundo comunicado ao mercado.
A efetivação da operação está condicionada, além do trânsito em julgado da decisão do Cade, à satisfação (ou renúncia, conforme o caso) de outras condições suspensivas previstas no acordo de associação, bem como às aprovações societárias aplicáveis das companhias.
A junção dos negócios foi celebrada entre as companhias e os acionistas Anderson Lemos Birman, Alexandre Café Birman, Roberto Luiz Jatahy Gonçalves, Marcello Ribeiro Bastos, Kátia Ferreira de Barros, Cláudia Jatahy Gonçalves e Gisella Jatahy Gonçalves por meio de um acordo de associação e outras avenças.
Gigante da moda
O faturamento combinado entre as empresas será de R$ 12 bilhões, com geração de caixa de R$ 1,5 bilhão e lucro de R$ 750 milhões. A holding abrigará 34 marcas. Entre elas, Arezzo, Schutz, Reserva e Vans (da Arezzo & Co) e Hering, Farm, Animale (da Soma). Também terá mais de 2 mil lojas.
O atual comandante da Arezzo, Alexandre Birmann, permanece à frente do novo negócio. Roberto Jatahy, CEO do Soma, fica responsável por moda feminina.
Com informações de Estadão Conteúdo (Caroline Aragaki)
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