Aderir ao marketplace é uma grande vantagem para os lojistas. Para o consumidor, amplia o acesso a diversos produtos reunidos em um só site; já os lojistas têm a oportunidade de divulgar suas mercadorias sem custo, ter mais visibilidade e aumentar o número de vendas.
A tendência é que nos marketplaces as vendas aumentem e o custo por aquisição caia, mas, para isso, é preciso saber como trabalhar nesse canal. A boa notícia é que o brasileiro já aderiu a ele. O marketplace já representa 78% das vendas do e-commerce brasileiro, que movimentou R$ 115,3 bilhões em 2020, segundo um dado da Câmara Brasileira da Economia Digital.
Houve um tempo em que o Mercado Livre era o mais conhecido marketplace no Brasil, porém a confiança no canal não era das maiores. A empresa entendeu esse déficit e trabalhou muito bem isso, elevando a segurança e, com isso, sua credibilidade.
Isso ajudou o mercado em geral, que, com a chegada da Amazon ao Brasil em 2013, se viu quase que obrigado a aderir. Em 2019, a PwC e a UPS, multinacional americana de logística, realizaram uma pesquisa que mostrou que 95% dos brasileiros que compram online utilizam marketplaces. Esse dado se mantém atual, visto que praticamente 78% dos 301 milhões de pedidos em 2020 foram feitos nessas plataformas.
Futuro do marketplace
A pergunta que mais se fez em 2020 foi: com ruas vazias e tanta gente nova na internet, como manter ou fazer crescer meu negócio? A internet teve seu melhor desempenho em vendas da história, beirando os 80% de crescimento em comparação a 2019.
A sobrevivência dos pequenos e médios negócios dependeu dos marketplaces, sem dúvida, pois nem todo empreendedor tem a necessidade ou a possibilidade de investir na construção do próprio comércio eletrônico para vender online. Com a boa experiência, esses empreendedores não sairão dos canais, aliás, a tendência é investir mais tempo, produtos e até recursos para elevar as vendas nos grandes players.
Clovis Souza é CEO e fundador da Giuliana Flores
Imagem: Envato/Arte/Mercado&Consumo