Mais de 30% dos investidores têm interesse nas foodtechs

O termo foodtech está ganhando espaço no vocabulário no mercado brasileiro. Tendência, os produtos oferecidos por startups do segmento alimentício trazem consigo uma identidade de inovação e experiências diferenciadas para o consumidor. Além do varejo, que começa a trazer para as prateleiras as novas opções de produtos, os investidores já olham para as startups como fonte de boas ideias e bons negócios.

A empresa de investimento anjo Anjos do Brasil, afirma que desde meados de 2018 até agora o recebimento de projetos na área tem crescido. Até agora, a companhia recebeu e avaliou mais de dez projetos, dos quais seis foram apresentados para a rede de investidores. Em dois casos o investimento já foi efetivado, enquanto outros dois projetos estão em fase de negociação com o investidor. Um levantamento recente da FoodTech Movement apontou que o Brasil conta com pelo menos 180 foodtechs.

Com o intuito de repensar toda a cadeia produtiva da alimentação (desde o plantio até a distribuição e consumo), as startups do setor formam o chamado mercado de foodtechs. Entre as características dessa nova geração de startups que surge está o uso da tecnologia aliada ao pensamento focado no consumidor e em suas necessidades reais, além de criar novas maneiras de produzir mais e com mais qualidade.

“É um mercado promissor e que vale estar no radar do investidor. Em pesquisa divulgada em nosso último congresso, em julho, 32,6% dos investidores disseram ter interesse no setor”, comentou Maria Rita Spina Bueno, diretora executiva da Anjos do Brasil.

Entre as foodtechs que receberam aporte de investidores anjos pela Anjos do Brasil, estão a Beleaf, especializada em delivery de marmitas saudáveis no estilo plant-based (comida de origem vegetal, preparada do jeito mais natural, sem conservantes, corantes e aromatizantes) e a Shimejito, uma Urban Farming para a produção de shimeji  que une no seu modelo de negócio economia colaborativa e tecnologia de produção. Em pequenos espaços, os produtores produzem em escala e revendem localmente shimeji de alta qualidade para restaurantes e consumidores.

“Alguns casos emblemáticos, como o da Fazenda do Futuro, divulgado recentemente, dão visibilidade para o setor e reforçam que investimento em capital empreendedor não é somente para empresas de TI”, concluiu Maria Rita.

* Imagem reprodução

Redação

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