Nesse artigo vamos falar do mais novo queridinho dos times de RH, dos times de marketing e dos times de gente e gestão! Sim, estamos falando do metaverso. Ele vem com força total para a área de capacitação nas empresas e já tem sido prioridade quando o assunto é como vamos inovar, como vamos conseguir a atenção dos colaboradores para que tenham uma retenção maior do conteúdo e mais, como vamos tornar o tempo de treinar interessante e produtivo aos olhos de quem treina!
Ufa, tarefa árdua a nossa. Posso garantir que o metaverso traz na sua estrutura todos os elementos para atingirmos nossos resultados no quesito treinamento com engajamento e retenção.
Metaverso é emoção, é profundidade através do 3D, é possibilidade de viver aventuras. É variedade de ferramentas de aprendizagem, é game, é desafio e é encantador pela riqueza dos cenários que nos levam para onde quisermos.
As empresas estão cada vez mais em busca da excelência quando o assunto é treinamento. E tudo começa no onboarding. A integração do novo colaborador é o primeiro grande passo para uma história de sucesso. Sentir-se acolhido tanto no sentido quente da palavra, onde a empresa mostra o quanto está feliz com a sua chegada, tanto no sentido prático de transmitir para esse novo integrante tudo que ele precisa saber para uma ótima largada.
O diretor de marketing da Attensi, Anthony Wong, define o metaverso em um artigo para a Forbes. “Muitos pensam no metaverso como uma peça específica de tecnologia, mas, na realidade, é uma transformação na forma como interagimos com a tecnologia e nossa conexão com o ciberespaço”. E complementa, “o metaverso, por outro lado, fornecerá métodos mais participativos para interagir com o mundo online, principalmente através do uso de realidade virtual e aumentada”.
Dentre os benefícios podemos citar que o metaverso oferece uma variedade de possibilidades de treinamentos que antes não eram possíveis, como por exemplo um engenheiro aeroespacial que, por causa da realidade virtual, agora pode ensaiar e errar sem colocar em risco ninguém nem nada. Esse contexto também é verdadeiro para estudantes e profissionais de medicina que podem explorar, experimentar, falhar, sem causar danos a ninguém.
Além da engenharia espacial e da medicina, podemos trazer também a importância da RV para aquisição de habilidades sociais, como a comunicação, cooperação, pensamento crítico e muitas outras. No metaverso, podemos testar, podemos simular e, com isso, aprender com mais facilidade e guardar a informação, porque todo o estímulo visual faz com que as imagens da experiencia imersiva sejam mais facilmente guardadas na memória.
Além de adquirir habilidades sociais e se conectar, o metaverso ajuda a aprender mais rapidamente. Um estudo recente descobriu que o uso de RV no local de trabalho pode reduzir o tempo de treinamento em até 60%.
Como já disse anteriormente, os benefícios são muitos em várias áreas. O céu é o limite quando pensamos em metaverso, pois podemos desmaterializar a vida real e colocar no mundo virtual, mas também podemos criar o que quisermos.
Segundo a pesquisa realizada esse ano pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em parceria com a Integração Escola de Negócios, foi constatado que 69% dos treinamentos no País são realizados de forma online, o que me permite dizer que cada vez mais os processos que envolvem capacitação profissional serão de forma virtual e o metaverso está fortemente presente nesse novo mundo.
O metaverso já é o novo queridinho das empresas pois ele é uma excelente alternativa para as organizações construírem ambientes favoráveis de treinamentos e aprimorarem as interações sociais.
Vejo vocês no próximo episódio!
Patricia B. Bordignon Rodrigues é diretora de Marketing e Canais Benkyou.
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