O problema da educação corporativa online

O problema da educação corporativa online

Tente se lembrar dos treinamentos corporativos online dos quais você participou. O que você realmente aprendeu com eles? E quais conhecimentos conseguiu colocar em prática para melhorar o dia a dia de trabalho? 

Nos últimos anos, as empresas brasileiras têm percebido que para um bom resultado é importante investir em pessoas. A prática também é bem vista pelos colaboradores, que passam a valorizar o próprio trabalho e a empresa em que estão empregados.

Os cursos a distância dão a oportunidade de baratear os custos para a empresa e proporcionam ao funcionário flexibilidade de tempo para alinhar o aprendizado às demandas diárias. Mas se é tão benéfico, por que boa parte desses treinamentos não corresponde às expectativas? 

Hoje, as dezenas de empresas que oferecem os serviços de treinamento online trabalham com a lógica da educação como um produto e focam na quantidade de conteúdo produzido e consumido por seus alunos. A lógica que funciona bem nas redes sociais não completa o ciclo de aprendizado necessário para promover o desenvolvimento pessoal e profissional de um ser humano e, consequentemente, transformar o meio no qual trabalha. 

A educação não é uma performance ou uma maratona. É um processo que precisa ser acompanhado, gerido e atualizado constantemente. É preciso reconhecer as lacunas cognitivas e socioemocionais de cada colaborador e trabalhar em conjunto com o recursos humanos para entender a melhor forma de atuar em determinadas equipes. 

No fim, a única maneira da educação corporativa funcionar, de fato, é colocando o ser humano em primeiro lugar. 

Rodrigo Maia dos Santos é CEO da Gonow1.
Imagem: Shutterstock

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