Micro e Pequenas empresas do transporte rodoviário apostam na digitalização para conter a inflação

Com a digitalização, as Micro e Pequenas empresas estão aproveitando algumas vantagens de implementar uma logística mais eficiente

Segundo estudo da Fretebras, maior plataforma de transporte rodoviário de cargas da América Latina, no 1° semestre de 2022 o número de novos cadastros de micro e pequenas empresas aumentou 44% na plataforma, demonstrando um aumento na procura por soluções digitais para transporte dos fretes. As pequenas transportadoras do setor conseguiram se reinventar e se adaptar mais rapidamente às necessidades do mercado (principalmente pós pandemia), em função do seu tamanho e menor investimento em ativos imobilizados, como frotas próprias, além da maior facilidade de incluir a digitalização em seus processos de trabalho. Assim, as micro e pequenas conseguiram aproveitar uma série de vantagens, como por exemplo uma economia de 23% ao utilizar a plataforma da Fretebras frente ao aumento da frota própria.

Os pequenos negócios brasileiros continuam colecionando grandes números em 2022. Nos três primeiros trimestres do ano, a soma da abertura de empreendimentos nos três portes – Microempreendedor Individual (MEI), microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) – chegou a aproximadamente 3 milhões de registros. Os dados fazem parte de levantamento do Sebrae.

O investimento em soluções digitais ajudou as transportadoras a conter a inflação, que é absorvida primeiro pelo motorista (+50%) e em seguida pela transportadora (30-40%). Com isso o consumidor também sente esse peso no final da cadeia.

“A aceleração da digitalização das MPEs se tornou uma realidade a partir da pandemia, quando muitas empresas precisaram inovar para conter os altos custos das operações e o aumento constante da inflação. Desta forma, muitas buscaram por soluções que os ajudassem a manter uma boa gestão das operações. E isso vemos no transporte rodoviário de cargas, que representa de 60% a 70% de tudo o que é movimentado no país”, declara Bruno Hacad, diretor de Operações da Fretebras.

Com a digitalização, as MPEs estão aproveitando algumas vantagens de implementar uma logística mais eficiente, como acesso à informação em tempo real, melhora na gestão dos processos e redução de custos e perdas.

Pensando em ajudá-las neste processo, depois de investir, em dois anos, R$ 800 milhões em tecnologia e produto, a Fretebras entrega hoje uma plataforma completa de gestão da jornada do frete.

“O objetivo é passar de uma plataforma de publicação de cargas para uma de gestão dos fretes de ponta a ponta, desde a contratação do motorista e pagamentos até a entrega da carga. Buscamos levar mais eficiência na contratação de motoristas, com a própria plataforma indicando os mais propensos a aceitarem as viagens oferecidas; maior segurança na operação com o uso de tecnologias de validação dos motoristas com biometria facial; e maior otimização do tempo gasto por operadores acompanhando as viagens dos caminhoneiros, com monitoramento do motorista e da carga, desde o aceite até a entrega”, declara Bruno Hacad.

Sudeste possui a maior representatividade em cadastros na plataforma

A região do País com maior representatividade no cadastro de micro e pequenas empresas na plataforma Fretebras foi a Sudeste, com 49%. Em seguida aparecem o Sul (24%), Nordeste (12%), Centro-Oeste (11%) e Norte (4%).

“Sudeste puxa esta representatividade, mas a surpresa fica por conta do Nordeste que tem acelerado o seu processo de industrialização e pelo Centro-Oeste, por conta da digitalização do agronegócio, para conter custos, principalmente nas exportações”, relata o diretor de Operações da Fretebras.

Entre os Estados, São Paulo é o que apresenta a maior representatividade (31%), ficando bem à frente dos outros: Paraná (11%), Minas Gerais (11%), Santa Catarina (7%), Rio Grande do Sul (5%), Bahia (4%), Goiás (4%), Rio de Janeiro (4%) e Mato Grosso (4%).

Em questão de aumento de novos cadastros de micro e pequenas empresas na plataforma Fretebras, o destaque fica para o Rio de Janeiro, com 94,6%. Em seguida aparece Mato Grosso, com crescimento de 57%, Goiás (55,2%), São Paulo (45,2%), Minas Gerais (43%), Paraná (37,7%), Bahia (26,4%), Santa Catarina (16,4%) e Rio Grande do Sul (12,7%).

“Números do Sebrae demonstram bem esse crescimento no Rio de Janeiro, já que as micro e pequenas empresas do estado do Rio foram responsáveis por 62% das vagas criadas nos sete primeiros meses do ano.”, complementa Hacad.

Imagem: Shutterstock

Redação

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