Para CEO da rede Fogo de Chão, blockchain traz segurança ao consumidor

Um dos grandes destaques desta edição do NRA Show, o mais importante evento de foodservice do mundo que aconteceu em Chicago, foi a palestra “Taking Supply Chain Traceability to the Next Level with Technology” (Levando a rastreabilidade da cadeia de suprimentos ao próximo nível com tecnologia), apresentada por Barry McGowan, CEO da rede de churrascarias Fogo de Chão.

O executivo comentou a importância de ter produtos de qualidade e fornecer informações sobre a origem destes itens para o consumidor. “Qualidade, hospitalidade e tradição são palavras chave no jeito de servir da Fogo de Chão. Estes conceitos carregam também a transparência, que deixa o consumidor confortável em consumir na rede. O produto não é da Fogo de Chão, mas é de fonte confiável, e eles sabem de onde vem, e isso faz toda a diferença”, resumiu McGowan.

Para permitir todo este controle da cadeia de suprimentos e levar estas informações ao consumidor, a empresa utiliza a tecnologia de blockchain, que deverá trazer ainda outros ganhos. “Este rastreamento traz, além do ganho para o consumidor, vantagens para a preservação do meio ambiente. Ela permite rastrear animais doentes, e, no futuro, vai ajudar o fazendeiro a não atuar apenas reativamente à ameaças, como doenças, pragas, etc, mas a prevê-las e preveni-las, ao identificar antecipadamente  problemas e possibilitar ações proativas”, esclareceu.

O grande desafio da tecnologia é como garantir que todos os produtos oferecidos tenham este controle de qualidade e, principalmente, que todas as etapas da produção sejam rastreadas.

“Queremos crescer informando ao consumidor, onde quer que ele esteja, de onde vem o produto que ele está consumindo. Assim, um consumidor nos Estados Unidos saberá que está consumindo uma carne de cordeiro proveniente da Nova Zelândia, por exemplo”, afirmou McGowan.

O CEO explicou ainda que não basta a empresa ter os melhores padrões de qualidade, mas que isso tem que ser comunicado ao consumidor. “Temos que explicar ao cliente, de modo simples, a origem do produto que ele está consumindo e como isso impacta positivamente a refeição dele”, disse.

A tendência é que o uso do blockchain cresça cada vez mais. A tecnologia se torna um grande centro de colaboração que, conforme os fazendeiros são encorajados a usar, o banco de dados é enriquecido e a robustez da ferramenta aumenta.

*Imagem reprodução

Redação

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